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Estágio I


Código: GS1107    Sigla: E1

Ocorrência: 2008/09 - 1S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 25 Despacho 6311/08 de 05 de Março 8

Horas Efetivamente Lecionadas

1TurmaU-G2

Seminário: 33,00

1TurmaU-G1

Seminário: 33,00

1Turma U

Seminário: 7,00

Docência - Horas

Seminário: 3,00

Tipo Docente Turmas Horas
Seminário Totais 2 6,00
Maria Isabel Moreira Teixeira   3,00
Joana Madalena Tavares Martins Guedes   3,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

- Diagnosticar problemas específicos do envelhecimento, identificando com clareza o encadeamento de factores sociais e psicológicos que estão na sua génese - Observar e debater os problemas inerentes à prática, relacionando-os com os saberes teóricos, processuais e saberes-fazer leccionados nas diversas unidades curriculares do curso (tradução dos saberes teóricos e instrumentais em programas de acção prática) - Saber implementar programas de acção promotores de um «envelhecimento bem sucedido»; - Saber estabelecer e desenvolver uma relação de escuta empática e de acompanhamento psicossocial dos idosos, tendo em conta as várias fases do processo de envelhecimento e os diversos estatutos de saúde; - Conhecer e implementar metodologias de avaliação da qualidade de vida e do bem-estar das populações idosas; - Ser um agente activo da construção e gestão de organizações que promovam a participação social dos idosos; - Ter conhecimentos actualizados acerca das políticas de protecção da população idosa em Portugal - Conhecer as potencialidades e limitações dos diversos tipos de equipamentos e serviços acessíveis à população idosa e desenvolver a criatividade necessária para lutar contra os funcionamentos estereotipados e afastados das necessidades concretas dos idosos; - Saber elaborar um diagnóstico dos recursos humanos, materiais e culturais disponíveis numa dada território e susceptíveis de ser mobilizados para enriquecer o quotidiano dos idosos; - Ter o gosto, a vontade e a criatividade necessárias para investir na criação de dispositivos de acção que levem os idosos, de origens sociais e culturais diversificadas, a desenvolver a sua participação social enquanto forem independentes e a perpetuar a curiosidade e o interesse pelas coisas da vida, quando se tornam mais vulneráveis ou até dependentes; - Ter disponibilidade para continuamente reflectir sobre a prática à luz dos conhecimentos científicos disponíveis, de uma avaliação dinâmica das acções empreendidas e de referências éticas.

Programa

1. A EXERCITAÇÃO DA ESCRITA PROFISSIONAL E A IMPORTÂNCIA DOS REGISTOS DA INFORMAÇÃO AO LONGO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM: 1.1 Os registos diários de terreno/diários de campo: definição, finalidades, benefícios e conteúdo 1.2 Actas de reuniões, cronogramas, grelhas de levantamento bibliográfico; fichas de leitura e sua importância para apoio à construção de sínteses teóricas 1.3 A elaboração do dossier da disciplina: organização e conteúdo 2. CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA DA GERONTOLOGIA SOCIAL 2.1 O fenómeno do envelhecer ao longo da história 2.2 Antecedentes históricos e percursores da Gerontologia Social, enquanto especialidade científica 2.3 Conceito de Gerontologia, Gerontologia Social e Geriatria 3. O ENVELHECIMENTO E A VELHICE ENQUANTO OBJECTOS DE ESTUDO DA GERONTOLOGIA 3.1 Diferentes modos de conceber a velhice 3.2 Conceito de Idade, envelhecimento e velhice 3.3 Mitos e estereótipos relacionados com a idade 4. ANÁLISE E REFLEXÃO EM TORNO DOS PAPÉIS PROFISSIONAIS DO GERONTÓLOGO 4.1 A promoção de cuidados a indivíduos em situação de fragilidade 4.2 A promoção do envelhecimento activo 4.3 A promoção do envelhecimento produtivo 4.4 Investigação e desenvolvimento de políticas, programas e projectos 4.5 Formação e treino de profissionais e voluntários (cuidadores) 5. A INVESTIGAÇÃO – ACÇÃO COMO MÉTODO QUE MELHOR SERVE O DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO SOCIAL TEORICAMENTE CONTROLADAS. 5.1 Apresentação geral do modelo de investigação acção: articulações entre diagnóstico, identificação de problemas, identificação de objectivos, construção de problemáticas teóricas, hipóteses teóricas, hipóteses operacionais, estratégias de mudança. 6. APLICAÇÃO DO MODELO DE INVESTIGAÇÃO – ACÇÃO, TENDO EM CONTA OS PROBLEMAS MAIS SIGNIFICATIVOS NOS CONTEXTOS ONDE DECORRE O TRABALHO DE TERRENO. 6.1. Considerações teóricas gerais sobre o diagnóstico 6.2. Identificação de problemas 6.3. Construção de problemáticas teóricas 6.4. Como provocar a mudança: hipóteses teóricas e hipóteses operacionais 6.4.1 A construção de micro projectos específicos: 7. DILEMAS DA POLÍTICA SOCIAL FACE Á VELHICE 7.1. A implementação do direito social à reforma, enquanto primeira exigência de um dispositivo de solidariedade para com os cidadãos idosos 7.2. A implementação de um conjunto de medidas e programas de apoio à velhice: princípios que os informam; destinatários; estratégias de implementação. 7.2.1. Medidas de promoção ao cuidado dos idosos dependentes 7.2.2 Medidas de promoção do envelhecimento activo 7.2.3. Medidas de promoção do envelhecimento produtivo

Bibliografia Principal

Barenys, M.P;El Envejecimiento: Aproximaciones Teoricas, Revista de Treball Social, nº 131 (P.16 à 27), 1993
Limón, Mª Rosário e Crespo, Juan A.;Grupos de debate para mayores – guia práctica para animadores, Madrid, Narcea Ediciones, 2002
Zimerman, David e Osório, Luiz Carlos (dir.) ;Como trabalhamos com Grupos, Artmed Editora, 1997
Guerra, Isabel Carvalho;Fundamentos e Processos de uma Sociologia de Acção – o planeamento em Ciências Sociais , Principia, 2000
Paúl, Maria Constança;Lá Para o Fim da Vida – Idosos, Família e Meio Ambiente , Coimbra, Livraria Almedina, 1997
Vercauteren, Richard; Vercauteren, Marie-Christine; Chapeleau, Jocelyne;Construire le Project de Vie en Maison de Retraite, Éditions Érès, 1993
Paúl, C. e Fonseca, A. (coord.);Envelhecer em Portugal , Climepsi Editores, 2005
Fonseca, António Manuel ;O Envelhecimento – uma abordagem psicológica , Campus do Saber, Lisboa, Universidade Católica Editora, 2004
Zimerman, Guite I;Velhice – Aspectos Biopsicossociais , Artmed Editora, 2000
Fernandez-Ballesteros, R. (Ed.);Gerontologia Social, Madrid: Pirámide, 2001
Choque, Stella e Choque, Jacques;Animations pour les Personnes âgée , Editions Lamarre, 2000
Fernandes, Ana Alexandre ;Velhice e Sociedade – demografia, família e políticas sociais em Portugal , Oeiras, Celta Editora, 1997
Departamento de Estatísticas censitárias e da População;O Envelhecimento em Portugal – Situação demográfica e sócio-económica recente das pessoas idosas, INE, 2002

Métodos de Ensino

Nesta instância da formação pretendem-se criar oportunidades para suscitar a expressão de todas as dificuldades dos alunos e garantir as condições para aprender a investir os saberes teóricos, processuais e instrumentais na acção prática. Pretende-se que a aprendizagem seja activa e significativa e para isso as aulas serão sustentadas na relação teórico-prática. Parte-se de problemas concretos e de experiências obtidas no terreno para problematizar a acção e a compreensão sobre os fenómenos. Ao longo das aulas poderá recorrer-se ao uso dos seguintes métodos e estratégias: - Sessões teórico-práticas, por meio da utilização de metodologias expositivas suportadas por elementos convencionais e multimédia, incluindo também discussão de textos e análise de documentos - Role-playing e discussão de casos concretos diagnosticados e trabalhados em contexto institucional - Reflexão, com base nos registos sobre o trabalho de terreno, centrado nas acções a planear e a desenvolver - Discussão regular sobre práticas profissionais implementadas e/ou ensaiadas.


Avaliação Final

Serão critérios de avaliação de Estágio: Capacidade de interacção com outros técnicos e grau de participação em tarefas conjuntas; Relatos das orientadoras locais, relativos ao desempenho dos alunos, através das reuniões desenvolvidas em cada contexto de estágio; Capacidade interpessoal no contacto com os utentes e na construção de estratégias de apoio; Assiduidade e participação activa do aluno na dinâmica das aulas de orientação de estágio; Capacidade de desenvolvimento e operacionalização do projecto de estágio, que inclui a capacidade pessoal de organização do tempo, de ultrapassar constrangimentos, responsabilidade nos compromissos assumidos e eficácia da sua intervenção, tanto em relação à realização de tarefas profissionais concretas junto da população-alvo, como à capacidade para propôr formas de intervenção inovadoras em função do diagnóstico; Qualidade dos registos de campo sobre observações efectuadas e outros documentos pesquisados ou produzidos que integram o dossier da disciplina A avaliação das disciplinas de Estágio I e II será o resultado das seguintes ponderações: - 50% da nota reporta-se ao desempenho demonstrado no trabalho de terreno - 50% da nota centrar-se-á na realização de trabalho escrito e/ou oral apresentado em sessão de Estágio.

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

O horário de atendimento das docentes da disciplina é à 2ª feira, das 14h30 às 17h30.