Código: | GS3107 | Sigla: | E5 |
Área de Ensino: | Gerontologia Aplicada |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LGS | 23 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 3º | 8 ECTS |
Trabalho de Campo: | 0,00 |
Seminário: | 42,00 |
Docência - Horas
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Português
Diagnosticar problemas específicos do envelhecimento, identificando com clareza o encadeamento de factores sociais e psicológicos que estão na sua génese Observar e debater os problemas inerentes à prática, relacionando-os com os saberes teóricos, processuais e saberes-fazer leccionados nas diversas unidades curriculares do curso Saber implementar programas de acção promotores de um «envelhecimento bem sucedido»; Ser um agente activo da construção e gestão de organizações que promovam a participação social dos idosos; Conhecer as potencialidades e limitações dos diversos tipos de equipamentos e serviços acessíveis à população idosa, lutando contra os funcionamentos estereotipados e afastados das necessidades concretas dos seniores; Saber elaborar um diagnóstico dos recursos humanos, materiais e culturais disponíveis numa dada território e susceptíveis de ser mobilizados para enriquecer o quotidiano dos idosos; Ter o gosto, a vontade e a criatividade necessárias para investir na criação de dispositivos de acção que levem os idosos, de origens sociais e culturais diversificadas, a desenvolver a sua participação social e a perpetuar a curiosidade e o interesse pelas coisas da vida Ter disponibilidade para continuamente reflectir sobre a prática à luz dos conhecimentos científicos disponíveis, de uma avaliação dinâmica das acções empreendidas e de referências éticas.
DESENVOLVIMENTO DA GERONTOLOGIA COMO ÁREA CIENTÍFICA • A autonomia disciplinar da gerontologia – questões epistemológicas • Gerontologia social – territórios de envelhecimento e da velhice • Gerontologia educativa como área do conhecimento e como área de intervenção • Lugar profissional dos gerontólogos • Desenvolvimento da formação em Gerontologia no ensino superior • A formação e a investigação em gerontologia social em Portugal – desafios QUALIDADE DE VIDA, TRANSIÇÃO À REFORMA E ENVELHECIMENTO • Envelhecer e reformar-se: uma aproximação psicossociológica • Transição para a reforma: um acontecimento com diferentes fases e significados (ameaças e oportunidades) – a importância da sua preparação • Perspectivas sobre a adaptação dos idosos: teoria do desligamento versus teoria da actividade • Passagem à reforma e políticas públicas • Envelhecimento activo, envelhecimento produtivo e envelhecimento bem-sucedido • Papéis sociais activos das pessoas mais velhas na sociedade • Qualidade de vida, reforma e envelhecimento PROMOVER A QUALIDADE DE VIDA DOS SENIORES ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO EM PROJECTOS DE INTERVENÇÃO SOCIAL • As universidades seniores • Os projectos intergeracionais • O voluntariado social • O planeamento e preparação da reforma em contextos laborais • Reflexões sobre as implicações para os profissionais de gerontologia • Aplicação do modelo de investigação – acção, tendo em conta as problemáticas mais significativas nos contextos onde decorre o trabalho de terreno. REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A APLICAÇÃO DAS METODOLOGIAS DE INTERVENÇÃO GERONTOLÓGICA • Modelos de intervenção social (programas-inter-geracionais e intervenção com famílias, cuidadores, voluntários) • Modelos de intervenção educacionais (programas educativos; preparação para a reforma: adaptação e transição). • Outros modelos de intervenção baseados: na comunicação (grupos de debate, orientação à realidade; terapia da reminiscência); na intervenção ambiental e terapias alternativas (estimulação sensorial, terapias por meio de animais, arte-terapia) na mediação social (estabelecimento de parcerias, participação colectiva e trabalho com a comunidade). DILEMAS DA POLÍTICA SOCIAL FACE Á VELHICE • A implementação do direito social à reforma, enquanto primeira exigência de um dispositivo de solidariedade para com os cidadãos idosos • A implementação de um conjunto de medidas e programas de apoio à velhice: princípios que os informam; destinatários; estratégias de implementação
Simões, A. ;A Nova Velhice. Um Novo Público a Educar, Âmbar (cap.4. Aposentação: um espaço de desenvolvimento pessoal, pp. 75-102) e (cap.6. Envelhecimento produtivo, pp. 137-152), 2006 |
Tomás, M. S.;Mayores, Actividad y Trabajo en el proceso de envejecimiento y jubilación: una aproximación psico-sociológica, Madrid: IMSERSO (cap.3. Trabajo, actividad y jubilación en el contexto socio-laboral actual, pp.119-167), 2001 |
Vega, J. L., Martínez., B.;Desarrollo Adulto y Envejecimiento, Editorial Síntesis (cap.8. Relaciones Laborales y Sociales, pp.317-347), 1995 |
Martin, A. V.;Gerontologia Educativa: Enquadramento Disciplinar para o Estudo e Intervenção Socioeducativo com Idosos, in in Osório, A., Cabral Pinto, F. (coord.), As Pessoas Idosas – Contexto Social e Intervenção Educativa , Instituto Piaget (pp.47-73), 2007 |
Martin, I., Guedes, J., Gonçalves, D., Cabral Pinto, F.;O Desenvolvimento do Paradigma do Envelhecimento Produtivo. Os Novos Papéis dos Seniores na Sociedade, in Osório, A., Cabral Pinto, F. (coord.), As Pessoas Idosas – Contexto Social e Intervenção Educativa, Instituto Piaget (pp. 203-223), 2007 |
Pestana, Nuno Nóbrega ;Trabalhadores mais velhos: Políticas públicas e práticas empresariais. Contributos para uma política nacional de envelhecimento activo, Lisboa, DGERT/MSST, 2003 |
Martin, A. V.;Gerontologia Educativa: Enquadramento Disciplinar para o Estudo e Intervenção Socioeducativo com Idosos, in Osório, A., Cabral Pinto, F. (coord.), As Pessoas Idosas – Contexto Social e Intervenção Educativa , Instituto Piaget (pp.47-73), 2007 |
Fonseca, A. M.;Aspectos Psicológicos da Passagem à Reforma. Em estudo qualitativo com reformados portugueses, in Paúl, C., Fonseca, A. M. (coord.), Envelhecer em Portugal, Climepsi Editores, 2005 |
Atchley, R. C. ;Retirement as a Social Role, in Gubrium, J., Holstein. J. (eds.) Aging and Everyday Life, , Oxford: Blackwell Publishers, pp.115-124, 2000 |
Lalive d’Epinay, C. ;La retraite et après ? Vieillesse entre science et conscience. Leçon d’adieu, Université de Genève : Centre Interfacultaire de Gérontologie et Département de Sociologie, , Coll. Questions d’âge, nº 2, 2003 |
Chapman, E. N. ;Guia para Planear a Reforma – como planear o seu futuro e viver a reforma em plenitude, , Monitor, 2002 |
Nesta instância da formação pretendem-se criar oportunidades para suscitar a expressão de todas as dificuldades dos alunos e garantir as condições para aprender a investir os saberes teóricos, processuais e instrumentais na acção prática. Pretende-se que a aprendizagem seja activa e significativa e para isso as aulas serão sustentadas na relação teórico-prática. Parte-se de problemas concretos e de experiências obtidas no terreno para problematizar a acção e a compreensão sobre os fenómenos. Ao longo das aulas poderá recorrer-se ao uso dos seguintes métodos e estratégias: - Sessões teórico-práticas, por meio da utilização de metodologias expositivas suportadas por elementos convencionais e multimédia, incluindo também discussão de textos e análise de documentos - Role-playing e discussão de casos concretos diagnosticados e trabalhados em contexto institucional - Reflexões com base no trabalho de terreno, centradas nas acções a planear e a desenvolver - Discussão regular sobre práticas profissionais implementadas e/ou ensaiadas.
Serão critérios de avaliação de Estágio: Capacidade de interacção com outros técnicos e grau de participação em tarefas conjuntas; Relatos qualitativos dos orientadores locais, relativos ao desempenho dos alunos (apreciação não vinculativa); Capacidade interpessoal no contacto com os seniores e na construção de estratégias de apoio; Assiduidade e participação activa do aluno na dinâmica das aulas de estágio; Capacidade para propor formas de intervenção inovadoras em função dos diagnósticos; Capacidade de desenvolvimento e operacionalização do projecto de estágio, que inclui a capacidade pessoal de organização do tempo, de ultrapassar constrangimentos, responsabilidade nos compromissos assumidos e eficácia da sua intervenção; Registos de campo sobre observações efectuadas ou outros documentos pesquisados ou produzidos que integram o dossier da disciplina.
A avaliação das disciplinas de Estágio III e IV será o resultado das seguintes ponderações: - 50% para o desempenho demonstrado no trabalho de terreno - 50% para trabalhos escritos, individuais e/ou de grupo solicitados ao longo do ano.
- No âmbito da avaliação contínua os alunos só poderão faltar até 20% do total de aulas da disciplina (3 faltas no máximo). Esse controlo deverá ser assegurado pelo próprio aluno e não pelo professor. - Os alunos deverão comparecer até 15 minutos depois da hora estipulada para o início da aula. Depois dessa tolerância o aluno terá falta. - Não é permitido o uso de computadores ou telemóveis na sala de aula. - Salvo excepções negociadas com o Professor, os alunos não poderão ausentar-se da aula ou sair mais cedo, sob pena de terem falta.