• EN
  • Ajuda Contextual
  • Imprimir
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • LinkedIn
Você está em: Início > Cursos > Unidades Curriculares > GS3107

Estágio V


Código: GS3107    Sigla: E5

Ocorrência: 2011/12 - 1S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 22 Despacho 6311/08 de 05 de Março 8 ECTS

Horas Efetivamente Lecionadas

3TurmaU

Trabalho de Campo: 0,00
Seminário: 39,00

Docência - Horas

Trabalho de Campo: 0,00
Seminário: 3,00

Tipo Docente Turmas Horas
Trabalho de Campo Totais 1 0,00
Seminário Totais 1 3,00
Maria Lúcia Pereira da Rocha   3,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

• Compreender os mecanismos de estigmatização da velhice dependente enraizados nos funcionamentos institucionais, assim como as suas consequências nos modos de cuidar indivíduos em que o seu estado de saúde os torna particularmente vulnerável. • Promover modalidades de avaliação da política social na velhice através do accionamento de instrumentos de avaliação de lares e residências para idosos que permitam, de forma objectiva, medir a qualidade desta oferta de serviços. • Compreender os funcionamentos institucionais, distanciando-se dos modos estereotipados de categorizar os problemas, de modo a produzir diagnósticos cientificamente informados.

Programa

1. O processo de envelhecimento, situações de vulnerabilidade e o progressivo confronto com a dependência: problemas e desafios adaptativos. 1.1. A problemática da dependência; 1.2. Envelhecimento e transformações dos laços sociais; 1.3. As modificações nas estruturas económicas, sociais e familiares que limitam a capacidade de acompanhar e cuidar das gerações mais velhas. 1.4. Transição de residência de família para o lar. 2. Alternativas possíveis ao modelo de família alargado: o papel do Estado na institucionalização da velhice – O IDOSO E A INSTITUCIONALIZAÇÃO. 2.1. A institucionalização dos idosos em lares e as suas repercussões. 2.2. Institucionalização: transformações e interpretação de vida dos idosos. 2.3. Os espaços institucionais e o lugar dos sujeitos. 3. Abordagens ao conceito de identidade 3.1 Vivência em lar e desafios identitários. 3.2 Identidade pessoal e social – a construção de si na relação com os outros. 3.3 A entrada em lar e a reconstrução identitária - a vivência em grupo como ameaça à identidade pessoal. 3.4 Estratégias de adaptação positivas e negativas 4. O Envelhecimento enquanto objecto interdisciplinar 4.1. A pertinência da abordagem de “instituições totais”para o estudo dos lares. 4.2. . Entre as exigências da vida institucional e a preservação das especificidades biográficas/culturais dos sujeitos. 5. A importância da intervenção social em idosos institucionalizados. 5.1. Diagnósticos psicossociais dos idosos. 5.2. Definição dos principais problemas. 5.3. Desafios à intervenção em lares de idosos

Bibliografia Principal

Chapman, E. N. ;Guia para Planear a Reforma – como planear o seu futuro e viver a reforma em plenitude, , Monitor, 2002
Martin, A. V.;Gerontologia Educativa: Enquadramento Disciplinar para o Estudo e Intervenção Socioeducativo com Idosos, in Osório, A., Cabral Pinto, F. (coord.), As Pessoas Idosas – Contexto Social e Intervenção Educativa , Instituto Piaget (pp.47-73), 2007
Fonseca, A. M.;Aspectos Psicológicos da Passagem à Reforma. Em estudo qualitativo com reformados portugueses, in Paúl, C., Fonseca, A. M. (coord.), Envelhecer em Portugal, Climepsi Editores, 2005
Atchley, R. C. ;Retirement as a Social Role, in Gubrium, J., Holstein. J. (eds.) Aging and Everyday Life, , Oxford: Blackwell Publishers, pp.115-124, 2000
Lalive d’Epinay, C. ;La retraite et après ? Vieillesse entre science et conscience. Leçon d’adieu, Université de Genève : Centre Interfacultaire de Gérontologie et Département de Sociologie, , Coll. Questions d’âge, nº 2, 2003
Martin, A. V.;Gerontologia Educativa: Enquadramento Disciplinar para o Estudo e Intervenção Socioeducativo com Idosos, in in Osório, A., Cabral Pinto, F. (coord.), As Pessoas Idosas – Contexto Social e Intervenção Educativa , Instituto Piaget (pp.47-73), 2007
Simões, A. ;A Nova Velhice. Um Novo Público a Educar, Âmbar (cap.4. Aposentação: um espaço de desenvolvimento pessoal, pp. 75-102) e (cap.6. Envelhecimento produtivo, pp. 137-152), 2006
Tomás, M. S.;Mayores, Actividad y Trabajo en el proceso de envejecimiento y jubilación: una aproximación psico-sociológica, Madrid: IMSERSO (cap.3. Trabajo, actividad y jubilación en el contexto socio-laboral actual, pp.119-167), 2001
Vega, J. L., Martínez., B.;Desarrollo Adulto y Envejecimiento, Editorial Síntesis (cap.8. Relaciones Laborales y Sociales, pp.317-347), 1995
Martin, I., Guedes, J., Gonçalves, D., Cabral Pinto, F.;O Desenvolvimento do Paradigma do Envelhecimento Produtivo. Os Novos Papéis dos Seniores na Sociedade, in Osório, A., Cabral Pinto, F. (coord.), As Pessoas Idosas – Contexto Social e Intervenção Educativa, Instituto Piaget (pp. 203-223), 2007
Pestana, Nuno Nóbrega ;Trabalhadores mais velhos: Políticas públicas e práticas empresariais. Contributos para uma política nacional de envelhecimento activo, Lisboa, DGERT/MSST, 2003

Métodos de Ensino

Os objectivos remetem para a formação de um perfil de Gerontólogo Social capaz de ler criticamente os funcionamentos institucionais, de se distanciar de modos estereotipados de categorizar os problemas, de produzir diagnósticos cientificamente informados, implementar dispositivos de acção coerentes com a análise teórica, capaz de interagir com instituições e profissionais de várias áreas para provocar o nascimento de estruturas indutoras de acção colectiva ampliadora das oportunidades dos mais vulneráveis. Tais objectivos só podem ser concretizados com metodologias de ensino centradas no aluno, atentas às suas representações, às dificuldades de tomar consciência das representações que aprisionam os desmunidos em estereótipos estigmatizantes e o impedem de se implicar na descoberta das ferramentas adequadas à superação dos problemas.


Avaliação Contínua

Serão critérios de avaliação de Estágio: Capacidade de interacção com outros técnicos e grau de participação em tarefas conjuntas; Relatos qualitativos dos orientadores locais, relativos ao desempenho dos alunos (apreciação não vinculativa); Capacidade interpessoal no contacto com os seniores e na construção de estratégias de apoio; Assiduidade e participação activa do aluno na dinâmica das aulas de estágio; Capacidade para propor formas de intervenção inovadoras em função dos diagnósticos; Capacidade de desenvolvimento e operacionalização do projecto de estágio, que inclui a capacidade pessoal de organização do tempo, de ultrapassar constrangimentos, responsabilidade nos compromissos assumidos e eficácia da sua intervenção; Registos de campo sobre observações efectuadas ou outros documentos pesquisados ou produzidos que integram o dossier da disciplina.

Avaliação Final

A avaliação das disciplinas de Estágio será de acordo com o que se encontra definido no regulamento de estágios.

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

- No âmbito da avaliação contínua os alunos só poderão faltar até 20% do total de aulas da disciplina (3 faltas no máximo). Esse controlo deverá ser assegurado pelo próprio aluno e não pelo professor. - Os alunos deverão comparecer até 15 minutos depois da hora estipulada para o início da aula. Depois dessa tolerância o aluno terá falta. - Não é permitido o uso de computadores ou telemóveis na sala de aula. - Salvo excepções negociadas com o Professor, os alunos não poderão ausentar-se da aula ou sair mais cedo, sob pena de terem falta.