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Estágio I


Código: GS1107    Sigla: E1

Ocorrência: 2012/13 - 1S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 11 Despacho 6311/08 de 05 de Março 8 ECTS

Horas Efetivamente Lecionadas

1TurmaV

Seminário: 36,00

Docência - Horas

Seminário: 3,00

Tipo Docente Turmas Horas
Seminário Totais 1 3,00
Rafaela Neiva Ganga   3,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

Compreender os principais factores sociais, de ordem estrutural, que expõem as pessoas idosas a rupturas (de ordem económica, relacional e/ou simbólica) e a fenómenos de vulnerabilidade psicológica (de ordem cognitiva, afectiva, motivacional); Incentivar a mobilização dos instrumentos teóricos adquiridos nas diversas disciplinas a fim de desconstruir os principais estereótipos que recaem sobre as pessoas mais velhas na sociedade actual; Aprender a analisar a trajectória sócio-biográfica dos idosos de modo a evidenciar os recursos que possuem para enfrentar os desafios desta etapa do ciclo vital; Compreender que as estratégias de relacionamento interpessoal podem contribuir para acentuar ou prevenir o sentimento de perda da identidade e a resignação dos idosos; Adaptar o relacionamento interpessoal em função do público-alvo.

Programa

1. Modos de conhecer e fazer em gerontologia social 1.1. Reflexão orientada dos processos de recolha de informação acerca das trajectórias de vida dos idosos; 1.2. Métodos etnográficos; 1.2.1. Notas de Terreno e Observação Participante como técnicas de recolha - construção de grelhas de observação; 1.3. A História de Vida como metodologia de investigação e intervenção; 1.3.1. A Entrevista biográfica – guiões de recolha, transcrição e grelhas de análise; 1.3.2. A construção da narrativa biográfica, História de Vida e Retrato Sociológico.


Avaliação Final

Critérios de avaliação do Estágio: Relatos das orientadoras locais relativos ao desempenho dos/as estudantes, através das reuniões de acompanhamento; Capacidade interpessoal no contacto com os/as idosos/as e na construção da relação social de investigação; Assiduidade e participação activa do/a estudante na dinâmica das aulas de orientação de estágio; Qualidade da recolha de dados sobre observações e entrevistas e outros documentos pesquisados ou produzidos que integram o processo de construção da História de Vida. A avaliação será o resultado das seguintes ponderações: - De acordo com o ponto 6 do Artigo 10º do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos, a assiduidade e participação ativa são consideradas - 10%; - Desempenho do trabalho de terreno - 40%; - Realização de uma História de Vida, cujo processo deve ser apresentado em sessões de orientação Estágio – 50%.

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Bibliografia Principal Bardin, L. (2008) Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70. Bogdan, R. C & Biklen, S.K. (1994). Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. Bourdieu, P. (1997). A Miséria do Mundo. Petrópolis: Editora Vozes. Caria, T. (1999). A Reflexividade e a Objectivação do Olhar Sociológico na Investigação Etnografica. Revista Critica de Ciências Sociais 55, 5-32. De Singly, F. & Mallon, I. (2000) A Protecção de Si no Lar de Idosos, in De Singly Livres Juntos. O Individualismo na Vida Comum. Lisboa: D. Quixote. Fernandes, L. (2001) Investigação Etnográfica em Terrenos Psicotrópicos: Notas de terreno e comentário. Educação, Sociedade e Culturas, 16, 171-201. Ferrarotti, F. (1991)."Sobre a autonomia do método biográfico (Dossier «Biografia e Património»)". Sociologia, Problemas e Práticas, pp. 171-177. Gary, K. Bohlmeijer, E. & Randall, W. L. (Ed.) (2011). Storying Later Life: Issues, Investigations, and Interventions in Narrative Gerontology. London: Oxford University Press. Josso, M. (2002). Experiências de vida e formação. Lisboa: Educa. Lopes, J. (2012), Registos do Actor Plural. Bernard Lahire na Sociologia Portuguesa. Porto: Afrontamento. Magalhães, M.; Fonseca, L. & Guedes, O. (1991) História de vida de uma operária da indústria corticeira: construção das identidades femininas através de diferentes processos educativos. Lisboa: GRAFIS, Coop. de Artes Gráficas. Pais, J. (2001). Ganchos, Tachos e Biscates. Porto: Ambar. Poirier, J. Clapier-Valladon, S. & Raybaut, P. (1999). Histórias de Vida - Teoria e prática. Oeiras: Celta. Ribeiro, Manuela (2005) E como é que, realmente, se chega às pessoas? Considerações introdutórias sobre as notas e o trabalho de campo como, processo social. In Telmo H. Caria Experiência Etnográfica em Ciências Sociais. Porto: Edições Afrontamento. Bibliografia complementar: Bertaux, D. (1997). Les récits de vie: perspective ethnosociologique. Paris: Éditions Nathan. Laura, F. (2001). Justiça Social e Educação: Vozes, silêncios e ruídos na educação escolar de raparigas ciganas e payas. Porto: Afrontamento. Sites interditos: wikipedia, shvoong e similares, em qualquer idioma