Código: | GS1106 | Sigla: | SE |
Área de Ensino: | Ciências da Saúde |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LGS | 10 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 1º | 2 ECTS |
Teórico-Práticas: | 28,00 |
Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
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Português
Identificar os principais desafios colocados pelo envelhecimento, à sociedade e aos serviços de saúde;
Envelhecimento: Conceitos e teorias;
Em Portugal, os indicadores demográficos mostram-nos que os portugueses vivem cada vez mais anos (Ministério da Saúde, 2018). Segundo a Fundação Francisco Manuel dos Santos (2020), cerca de 22% da população portuguesa são pessoas idosas, sabendo-se que o perfil destas não é semelhante ao perfil da mesma população de há trinta anos e não será semelhante ao do das pessoas idosas dos próximos vinte anos (Ministério da Saúde, 2018).
Segundo o INE (2017), as projeções da população entre 2015 e 2080, indicam que em Portugal o número de jovens diminuirá de 1,5 para 0,9 milhões e o de pessoas idosas aumentará de 2,1 para 2,8 milhões. O aumento da expectativa de vida aos 65 anos não significa necessariamente que os anos extra são vividos com uma boa saúde. Na Europa, o número médio de anos de vida saudável aos 65 anos era, em 2015, de 9,3 anos para mulheres e 9,4 anos para os homens. Os anos adicionais de vida que as mulheres experienciam em relação aos homens são vividos com algum tipo de limitação de atividade. Estes dados ilustram que o facto das pessoas viverem mais, não significa que vivam com melhor saúde e que as suas necessidades são atendidas.
Assim, as Nações Unidas (2020) declarou a década 2021-2030 a década do envelhecimento saudável. Esta encontra-se alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Década é considerada a principal estratégia para alcançar e apoiar ações para enfrentar os desafios do envelhecimento da população.
Segundo a OMS/OPAS (2021) é crucial compreender as implicações das mudanças demográficas atuais, bem como a transição epidemiológica, para que as sociedades estejam preparadas para atender uma população envelhecida.
Este cenário implica uma educação que permita a reflexão e a mudança na forma como pensamos, sentimos e agimos em relação à idade e ao envelhecimento.
Freitas, E. V.; PY, L.; CANÇADO, F.A.X. e outros ;Tratado de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan SA, 2006 |
DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE;Programa Nacional para a Saúde das Pessoas idosas, DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE, 2004 (Circular Normativa nº 13/DGCG) |
DGS;DIRECÇÃO GERAL DE SAÚDE. Plano Nacional de Saúde – revisão e extensão a 2020 , DGS, 2015 |
Direção Geral da Saúde;Plano Nacional de Saúde, Direção Geral da Saúde, 2012 |
Paúl, C.;Envelhecer em Portugal psicologia, saúde e prestação de cuidados, Climepsi Editores, 2005 |
Expositivo e participativo.
Avaliação apenas com exame final
Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
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Participação presencial (estimativa) | Aulas | 26 | |
Total: | 26 |
Frequência.
Frequência: 100%
Não se aplica
O envelhecimento da sociedade é uma realidade inevitável. Esta situação implica a necessidade de se pensar formas de assistência que promovam a autonomia e independência da pessoa idosa e, consequentemente, a manutenção da sua saúde e qualidade de vida. Para isso, é fundamental formar profissionais para que desenvolvam competências cognitivas (informação) e competências pessoais (saber lidar com).