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Estágio I


Código: GS1107    Sigla: E1

Ocorrência: 2021/22 - 1S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 9 Despacho 6311/08 de 05 de Março 8 ECTS

Horas Efetivamente Lecionadas

TURMA1

Trabalho de Campo: 0,00
Seminário: 6,00
Inquéritos: 0,00

Docência - Horas

Trabalho de Campo: 6,00
Seminário: 2,00
Inquéritos: 0,00

Tipo Docente Turmas Horas
Trabalho de Campo Totais 1 6,00
Joana Madalena Tavares Martins Guedes   0,00
Seminário Totais 1 2,00
Joana Madalena Tavares Martins Guedes   2,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

Pretende-se que o aluno incorpore conhecimentos elementares para a compreensão do processo de envelhecimento, se integre numa instituição e equipa de trabalho e saiba desenvolver planos de desenvolvimento individual. Espera-se que no final da UC o aluno seja capaz de: (i) identificar a gerontologia como área científica multidisciplinar e compreender os desafios que o envelhecimento coloca às sociedades; (ii) compreender as implicações das representações sociais estereotipadas acerca das pessoas idosas; (iii) identificar serviços e respostas para responder aos desafios do envelhecimento; (iv) integrar equipas multidisciplinares, valorizando a articulação com os diversos agentes institucionais; (v) elaborar um plano de desenvolvimento individual com base numa avaliação gerontológica multidimensional que evidencie limitações e recursos dos mais velhos para enfrentar esta etapa; (vi) aplicar estratégias de comunicação adequadas à especificidade das interacções com idosos.

Programa

1. Modos de conhecer e fazer em gerontologia social 1.1 Emergência da gerontologia, conceitos básicos e multidisciplinaridade desta disciplina 1.2 Mitos e estereótipos relacionados com o envelhecimento e suas implicações 1.3 Envelhecimento humano e velhice(s): desafios e implicações 1.4 Sistemas formais e informais de apoio às pessoas idosas 1.5 A condução dos processos de integração e participação nos contextos de estágio 1.6 A comunicação e a relação interpessoal com os idosos e com as equipas multidisciplinares 1.7 A avaliação gerontológica multidimensional: construção de instrumentos de recolha de dados acerca da população em estudo (entrevista biográfica, instrumentos de avaliação funcional e cognitiva) 1.8 Reflexão acerca dos papéis profissionais do gerontólogo social no contexto de estágio, particularmente na interacção com pessoas idosas com trajectórias e problemas heterogéneos.

Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC

A integração dos alunos numa estrutura de apoio aos idosos obriga a considerar os desafios e implicações que o envelhecimento humano acarreta para a sociedade, assim como a mobilizar conhecimentos que a gerontologia social proporciona para a desconstrução de um conjunto de estereótipos que recaem sobre as pessoas mais velhas. Por outro lado, refletir sobre esses desafios obriga a perceber que os idosos não são um grupo homogéneo mas pessoas com trajetórias e problemas heterogéneos. Neste sentido, parte-se da construção de diagnósticos psicossociais, assentes numa avaliação gerontológica multidimensional que espelhe as particularidades das trajetórias sócio biográficas dos idosos e recursos que possuem para enfrentar esta etapa. Destaca-se ainda a reflexão em torno dos papéis profissionais do gerontólogo numa organização social, evidenciando os processos de comunicação como estratégia e ferramenta a acionar nas interações com os idosos e na integração em equipas multidisciplinares.

Bibliografia Principal

Binstock, R. e George, L.;Handbook and Aging and the Social Sciences, San Diego: Academic Press, 2006
Fontaine, R;Psicologia do Envelhecimento, Climepsi Editores, 2000
Fernandez-Ballesteros, R.;Gerontologia Social, Ediciones Pirâmide, 2004
Jacob Filho, W. & Gorzoni, M. L. ;Geriatria e gerontologia: o que todos devem saber, São Paulo: Roca, 2008
Lima et al;Idadismo na Europa. Uma abordagem psicossociológica com o foco no caso Português. Relatório I, EURAGE, 2010 (Disponível em: http://www.ienvelhecimento.ul.pt/images/Relatorios/relatorioidadismo_i_iscte.pdf)
Pereira, F.;Teoria e Prática da Gerontologia. Um guia para cuidadores de idosos, Viseu: PsicoSoma, 2012
Zimerman, G.;Velhice: Aspectos Biopsicossociais , Porto Alegre: Artmed Editora, 2005
Birren, J. (Ed.);Encyclopedia of Gerontology. Age, Aging and the Aged, San Diego: Academic Press. Vols. I e II, 1996
Marques, S.;Discriminação da terceira idade, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011

Observações Bibliográficas

O atendimento aos alunos decorre no Gabinete 8, às 3ª, 4ª e 5ª feiras, das 14h30 às 17h30. A docente poderá ajustar o seu horário às necessidades dos trabalhadores-estudantes, devendo o atendimento ocorrer sob marcação prévia por email.

Métodos de Ensino

Pretende-se que os alunos tenham oportunidade de observar e debater problemas inerentes à prática, traduzindo saberes teóricos em estratégias de ação, em permanente aperfeiçoamento. Assim, as aulas serão do tipo teórico-prático, assentes em estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem ativa e a problematização das experiências observadas nos estágios; exposição de conteúdos com recurso a elementos convencionais e multimédia; debates ou trabalhos de grupo sobre ações a planear e a desenvolver; role-playing em torno do treino de competências direcionadas para o enfrentamento de situações reais; discussão orientada de textos científicos e seminários direcionados para o conhecimento de projetos diversificados nesta área. A avaliação é contínua, integrando: trabalhos realizados ao longo do semestre; assiduidade e participação ativa nas aulas e no estágio; relatório final. A avaliação integrará também o parecer do orientador local, relativamente ao desempenho do aluno no estágio.


Modo de Avaliação

1

Componentes de Avaliação e Ocupação registadas

Descrição Tipo Tempo (horas) Data de Conclusão
Participação presencial (estimativa)  Aulas  104
Participação nas aulas 10%  Participação Presencial 
Relatório de estágio 40%  Relatório/Dissertação 
Desempenho de estágio 50%  Trabalho laboratorial ou de campo 
  Total: 104

Avaliação Contínua

De acordo com o n.º2 do artigo 9º, capítulo II do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos (RAC), a disciplina de Estágio é obrigatoriamente de avaliação contínua. Nas disciplinas de avaliação contínua, os alunos só poderão faltar a um máximo de 20% do total de aulas em cada disciplina (nº9 do artigo10º do RAC). O limite de faltas para o trabalho de terreno é de 5% do total de horas previstas e de 10% do total de horas previstas para os alunos abrangidos pelos estatutos de trabalhador estudante (lei 116/1997) e de apoio social a mães e pais estudantes (lei 90/2001). A avaliação é contínua, integrando: trabalhos realizados ao longo do semestre; assiduidade e participação ativa nas aulas e no estágio; relatório final. A avaliação integrará também o parecer do orientador local, relativamente ao desempenho do aluno no estágio.

Avaliação Final

A avaliação da disciplina de Estágio I será o resultado das seguintes ponderações: 50% da nota corresponderá à qualidade do trabalho de terreno; 40% da nota aos trabalhos escritos e/ou orais; 10% da nota corresponderá à assiduidade nas aulas.

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Considerando os objetivos da disciplina traçados para os alunos, as metodologias de ensino procuram privilegiar condições pedagógicas favorecedoras da articulação entre conhecimento teórico e sua operacionalização. Neste sentido, a exposição de conteúdos teóricos introdutórios ainda que obrigue a uma fundamentação de conceitos novos para os alunos, o que impões uma abordagem formativa, não assume cariz meramente expositivo. Não se pretende uma memorização acrítica de conteúdos, mas a sua problematização, promovendo nos estudantes uma atitude participativa, interativa e crítica. Neste sentido, desenvolver-se-ão exercícios práticos, centrados em conteúdos abordados e na discussão ativa de textos científicos que contribuam para analisar as situações experienciadas nos contextos de estágio, organizando e controlando crítica e teoricamente as experiências de observação no terreno. Por esta via, estimula-se a capacidade de articular os contributos que a gerontologia social proporciona para compreender o impacto que as trajetórias de vida suscitam no modo como se envelhece, assim como para a desconstrução de estereótipos que recaem sobre os mais velhos. A natureza teórico-prática de unidade curricular permitirá, ainda, o acompanhamento individualizado da construção dos planos de desenvolvimento individual, realizados com base numa avaliação gerontológica multidimensional que pressupõe a consideração de dimensões relativas à trajetória biográfica do sujeito e o domínio de instrumentos de avaliação funcional e cognitiva dos idosos. Os exercícios de debate em grupo e role-playing permitem treinar competências que favoreçam a aplicação de estratégias de comunicação eficazes e adequadas à interação com idosos e à integração em equipas multidisciplinares, facilitando a articulação com os diversos agentes institucionais.