Código: | MGS2107 | Sigla: | MIIS2 | |
Áreas Científicas: | Metodologia de Investigação/Intervenção Social |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
---|---|---|---|---|---|---|
MGS | 18 | Despacho nº 22637-A/2007, de 27 de Setembro | 1º | 5 ECTS | 0 | 0 |
Teórico-Práticas: | 32,00 |
Docência - Horas
|
1. Produção de conhecimento e acção social
1.1 Constituir a prática de intervenção em objecto de conhecimento científico.
1.2 As metodologias de investigação-acção: instrumentos ao serviço da transformação das práticas profissionais e institucionais.
1.3 Da análise de uma situação sócio-institucional à acção: hipóteses teóricas, hipóteses operacionais, objectivos, métodos e estratégias de intervenção, elaboração de programas e dispositivos de acção, avaliação.
Sendo os principais objectivos da disciplina o aprofundamento da reflexão acerca da articulação entre investigação e intervenção, designadamente através do estudo das metodologias de investigação-acção, o programa centra-se na produção de conhecimento e acção social. Considerando a importância de constituir a acção em objecto de conhecimento e de pensar projectos de intervenção social inovadores, pretende-se fomentar competências em matéria de pesquisa/acção, as quais requerem não somente um efectivo domínio da metodologia de investigação científica mas, ainda, outras competências necessárias à construção de projectos de acção inovadores. A abordagem dos problemas da metodologia de projecto que constitui a prática de intervenção social como objecto de conhecimento, permite que os alunos façam a aplicação integrada dos conhecimentos e das competências adquiridos a situações em que estão envolvidos em algumas estruturas da realidade. Como o mestrado pressupõe a realização de uma dissertação ou de um trabalho de projecto ou de um relatório de estágio pretende-se que esta disciplina forneça elementos cruciais de abordagem de questões metodológicas.
Barbier, J.M.;Savoirs théoriques et savoirs d¿action, Paris, PUF, 1996 |
Oliveira, L. A.;Escrita Científica, Lisboa, Lidel, 2018 |
Barbier, R.;La recherche-action, Paris, Edição Anthropos, 1996 |
Gaulejac, V.;L¿Histoire en Héritage. Roman familier et trajectoires sociales, Paris, Desclée de Brouwer, 1999 |
Gaulejac, V.; Bonetti, M. & Fraisse, J.;L¿ingénierie sociale, Paris, Syros, 1995 |
Gauthier, Benoit (org.);Investigação Social: da problemática à colheita de dados, Loures. Lusociência, 2003 |
Guerra, I.;Fundamentos e Processos de uma Sociologia da Acção, Lisboa, Principia, 2000 |
Martin, C.;Les recherches-actions sociales, Paris, La Documentation Française, 1985 |
Fortin, M. F.;Processo de investigação ¿ da concepção à realização, Loures: Lusodidacta, 2003 |
Cottrel, S. ;The Study Skills Handbook, Nova Iorque: Palgrave, 1999 |
Pinto, J. M.;Questões de metodologia sociológica, In Cadernos das Ciências Sociais, 1,2 e 3, Porto, Afrontamento, 1984,1985 |
Silva, A. S. & Pinto, J. M.;Metodologia das Ciências Sociais, Porto, Afrontamento, 1986 |
Mobilizam-se métodos de ensino que articulam a exposição e a problematização colectiva das matérias, com outras sessões mais práticas que permitam que os alunos façam a consolidação das aprendizagens de questões metodológicas essenciais para a realização do seu trabalho final de mestrado. Assim, a disciplina funciona com sessões de trabalho teórico-práticas, por meio da utilização de metodologias expositivas, suportadas por elementos convencionais e multimédia, e com sessões mais práticas de discussão alargada de textos, de análise de documentos e de dados.
Avaliação distribuída com exame final
Os alunos poderão optar por uma das duas modalidades:
Avaliação distribuída
Não aplicável.
De acordo com o RAC.
De acordo com o estabelecido no RAC.
Sendo o principal objectivo da disciplina a actualização dos conhecimentos sobre a metodologia de investigação-acção, o processo de ensino-aprendizagem implica o cumprimento das seguintes condições:
i) uma abordagem em torno dos elementos que integram a metodologia de projecto, principalmente preocupada com o desenvolvimento de competências para saber pensar a intervenção social no campo da gerontologia e das ciências sociais e saúde;
ii) a mobilização da experiência de intervenção social dos alunos decorrente de um processo de trabalho em contacto com algumas estruturas da realidade;
iii) o lançamento das bases do trabalho dos alunos na elaboração do trabalho, a realizar no 3º semestre do mestrado.
Assim, nas aulas predominam os métodos activos, devidamente sustentados pelo recurso ao método expositivo, para o aprofundamento dos conhecimentos em torno dos processos de investigação/intervenção social.