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A família é essencial para o desenvolvimento das crianças, sendo através dos vínculos aí estabelecidos que são transmitidos, por via da socialização, os valores morais e sociais, os costumes, as crenças e os padrões de comportamento. Quando a família falha nas suas responsabilidades, o Estado tem a obrigação de garantir a proteção e o bem-estar das crianças e jovens. Deste modo, das medidas de promoção e proteção, a medida de acolhimento residencial é considerada como o último recurso, quando todas as outras opções se revelaram ineficazes.
As casas de acolhimento têm como objetivos a satisfação de todas as necessidades básicas, promovendo a integração das crianças e dos jovens tanto na família, como na comunidade e contribuindo para a sua valorização pessoal, social e profissional implicando, desta forma, equacionar a questão da autonomia.
Dada a relevância desta temática, o estágio desenvolvido no Lar Santa Isabel permitiu o conhecimento do trabalho que é desenvolvido com as jovens quanto à promoção das competências para a autonomia de vida. O plano de intervenção centrou-se na implementação de atividades com o objetivo de promover a aprendizagem e desenvolvimento de competências para a vida facilitadores do processo de autonomização.
Tendo por base a observação participante e o recurso a técnicas como a entrevista semiestruturada e a análise documental, foi recolhida a informação necessária para o conhecimento das dinâmicas da instituição, nomeadamente no que concerne ao desenvolvimento das competências de autonomia, dos percursos de vida das jovens e dos anseios que estas sentem quanto ao seu percurso pessoal e socioprofissional. Partindo do diagnóstico foram, assim, desenvolvidas diversas atividades ajustadas às jovens com o objetivo de promover a aquisição de competências ao nível da autonomia. |