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Tese de Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social

O modus operandi do gestor de caso: a intervenção ao nível da promoção e proteção de crianças e jovens em CPCJ

Aluno:Cândida Isabel Alves Dias
Nº de Aluno: 190123007
 
 
Início: 2020-07-27
Inscrição Definitiva: 2021-09-17
Entrega da Tese: 2022-03-01
Defesa: 2022-04-21
 
Título da Tese: O modus operandi do gestor de caso: a intervenção ao nível da promoção e proteção de crianças e jovens em CPCJ
Tema Definitivo: O modus operandi do gestor de caso: a intervenção ao nível da promoção e proteção de crianças e jovens em CPCJ
Tema Provisório: O papel do gestor de caso no âmbito da promoção de práticas parentais positivas.
Resumo: Esta pesquisa assume como objetivo principal conhecer a intervenção desenvolvida pelo gestor de caso com crianças/jovens e suas famílias em situação de perigo, dando-se ênfase às dificuldades, limitações, os pontos fortes e os pontos fracos com que se confrontam na sua prática profissional. Nesta investigação privilegiamos instrumentos de recolha de informação qualitativos como a entrevista semiestruturada e o focus group. As entrevistas individuais foram realizadas a doze técnicas de duas CPCJ distintas inseridas na área Metropolitana do Porto, enquanto o focus group contou com a participação de seis técnicas de uma das CPCJ. No total, participaram catorze técnicas, sendo que doze das técnicas tanto participaram nas entrevistas individuais como no focus group e duas técnicas participaram apenas no focus group, e não realizaram as entrevistas individuais. Os resultados obtidos permitem conhecer o processo de intervenção social, as principais fases e instrumentos de trabalho que são utilizados pelas técnicas gestoras de caso na prática profissional e as oportunidades e constrangimentos por elas sentidas no seu quotidiano de trabalho. No âmbito das entrevistas, as técnicas apresentaram as suas dificuldades em cada fase de processo de intervenção, tendo destacado o elevado volume processual que têm sob a sua responsabilidade, contribuindo para reduzir o tempo e o investimento que dedicam a cada um dos processos. Por outro lado, retrataram também a escassez de recursos e de respostas sociais com a finalidade de responder às necessidades económicas e materiais apresentadas pelas famílias e, também, apresentaram as dificuldades em promover a mudança social ao nível do absentismo, insucesso escolar, da violência doméstica e da alienação parental. Estas dificuldades sentidas pelas técnicas na intervenção chamam-nos à atenção para a necessidade de haver uma rede de apoio e de trabalho entre as diversas entidades mais coesa e melhor estruturada para que a CPCJ consiga dar uma resposta aos problemas das famílias e crianças/jovens com maior qualidade e eficácia.