| Resumo: | A presente investigação trata-se de um estudo qualitativo que analisa as práticas
profissionais dos Assistentes Sociais no processo de autonomização dos residentes
institucionalizados sob o regime de promoção e proteção. Para tal definimos como
objetivo geral, perceber a realização do trabalho profissional dos Assistentes Sociais com
crianças e jovens institucionalizados que não contam com retaguarda familiar e, como
este trabalho é compreendido pelos sujeitos da intervenção.
A pesquisa foi realizada em uma instituição de acolhimento de crianças e jovens na região
norte do país. Utilizamos uma metodologia qualitativa, recorrendo ao método indutivo
em conformidade com os objetivos definidos. Todos os dados foram recolhidos através
de observação participante e entrevistas semiestruturadas através de um guião
previamente elaborado, onde posteriormente todas as respostas obtidas foram analisadas,
por categorias, com o método, a análise do conteúdo, ficando a conhecer a realidade e a
experiência dos profissionais bem como a perceção dos residentes.
Após todo processo investigativo concluiu-se que a intervenção em casa residencial exige
dos técnicos a capacidade reflexiva na sua prática profissional, no sentido de perceber de
que cada criança/jovem acolhida é única, e que, portanto, a sua intervenção deverá ser em
conformidade com as suas características, elaborando assim um plano de intervenção em
conjunto com cada C/J que vá ao encontro ao seu superior interesse e, concluiu-se ainda
de que os profissionais procuram desenvolver uma prática parental segura, de modo a
potenciar uma referência positiva para as C/J acolhidas. |