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Tese de Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social

A Institucionalização de Crianças e Jovens e processos de definição identitária: o caso de três acolhimentos residenciais

Aluno:Patrícia Sofia Correia Gonçalves
Nº de Aluno: 170123006
 
 
Início: 2019-09-20
Entrega da Tese: 2020-04-23
Defesa: 2020-05-27
 
Título da Tese: A Institucionalização de Crianças e Jovens e processos de definição identitária: o caso de três acolhimentos residenciais
Tema Definitivo: A Institucionalização de Crianças e Jovens e processos de definição identitária: o caso de três acolhimentos residenciais
Tema Provisório: A Institucionalização de Crianças e Jovens e processos de definição identitária: o caso de três acolhimentos residenciais
Resumo: Atualmente, as casas de acolhimentos estão cadavez mais preparadas para acolher crianças e jovens, isto no quedizrespeitoàs condições físicas. Efetivamente, há cada vez mais uma preocupação em criar para estas crianças e jovens um ambienteem que se sintamseguras,em que tenham aalimentação, o alojamento, a higiene, o vestuário e cuidados de saúde assegurados.Porém, se o acolhimento residencial se restringirapenas aos cuidados básicos, não atendendo ao estabelecimento de laços afetivos e emocionais, o que será feito do desenvolvimento cognitivo e emocional destas crianças e jovens acolhidas? Será que o ambiente institucional se constitui num potenciador da requalificação identitária?Com base neste questionamento, o estudo efetuado foca-se essencialmente na importância de adultos significativos, dentro da casa de acolhimento, nomeadamente do gestor de caso, dando o devido valor àssuasrelações de vinculação comas crianças/jovens, no processo de(re)construção saudável da identidade. De facto, pode-seafirmar que este é o maior desafio do acolhimento residencial. Nem todo o crescimento infantil está comprometido se forem dadas às crianças condições para que estas acreditem nas suas capacidades.O facto deuma criança nascer numa família com determinadasproblemáticasnão significa que o seu futurotenha que ser prejudicado. Tal como Eriksonpreconiza, um conflito por mais que nãoestejaresolvido,pode vir a sê-lo em qualquer uma das fases de desenvolvimento, desde que haja as devidas condições para que tal possa acontecer.Quando se fala de crianças e jovens acolhidas, há que ter consciência queassuas histórias de vida foram marcadas por ruturas e muito sofrimento, sendo notórioas suas dificuldades de definição identitáriapositiva. Às vezes,o esforço que estas fazem para mostrar o seu valor é provavelmente maior do queo deoutra criançacom história de vida mais favorável.No entanto, auxiliar estas crianças/jovens nem sempre é uma tarefa fácil, pois utilizam o seu mecanismo de defesa, parecendo não precisar de ajuda ou desconhecendo a esperança, todavia cabe à casa de acolhimento, bem comoàs figuras de referência criar um ambientesociale relações simbólicaspotenciadoras de requalificação identitária, permitindo trabalhar com estas crianças/jovensno sentido de melhorar a sua autoestima,gerando sentimentos satisfatóriose levando-as acreditarno seu verdadeiro valor.