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Tese de Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social

¿REPERCUSSÕES DA PANDEMIA DE COVID-19 NA INTERVENÇÃO DOS (AS) TÉCNICOS (AS) DAS COMISSÕES DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS ¿. UM ESTUDO DE CASO NUMA CPCJ DA REGIÃO DO TÂMEGA E SOUSA

Aluno:Nídia Regina Carvalho Sousa
Nº de Aluno: 190123008
 
 
Início: 2020-07-27
Inscrição Definitiva: 2021-09-17
Entrega da Tese: 2022-02-17
Defesa: 2022-04-22
 
Título da Tese: ¿REPERCUSSÕES DA PANDEMIA DE COVID-19 NA INTERVENÇÃO DOS (AS) TÉCNICOS (AS) DAS COMISSÕES DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS ¿. UM ESTUDO DE CASO NUMA CPCJ DA REGIÃO DO TÂMEGA E SOUSA
Tema Definitivo: ¿REPERCUSSÕES DA PANDEMIA DE COVID-19 NA INTERVENÇÃO DOS (AS) TÉCNICOS (AS) DAS COMISSÕES DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS ¿. UM ESTUDO DE CASO NUMA CPCJ DA REGIÃO DO TÂMEGA E SOUSA
Tema Provisório: Repercussões da pandemia por Covid 19 na intervenção dos técnicos das Comissões de Proteccção de Crianças e Jovens.
Resumo: Desde 2020, diversos períodos de confinamento social se impuseram para controlar os efeitos da pandemia de COVID-19, na saúde das comunidades. Os profissionais de intervenção social, nomeadamente das CPCJ ¿s, (Comissões de Proteção de Crianças e Jovens), foram desafiados a adotar novas estratégias de trabalho e a desenvolver competências para trabalhar em rede e em parceria, apesar das dificuldades geradas pelos contactos sociais, pelo teletrabalho e outras dificuldades provocados pela pandemia. A pandemia acentuou os problemas vividos há décadas pelas populações, sobretudo as mais vulneráveis, que vivem sob os efeitos das desigualdades sociais geradas pela implementação de políticas neoliberais, que fragilizaram e precarizaram as relações laborais, promoveram o desinvestimento público em setores tão importantes como o da saúde, da segurança social, da educação e privatizaram serviços públicos como os transportes, a energia e as telecomunicações. A investigação que desenvolvemos centrou-se num estudo de caso realizado numa CPCJ da região do Tâmega e Sousa. Pretendemos identificar o impacto da pandemia na intervenção social com crianças e jovens em perigo e suas famílias, num contexto marcado pelo encerramento das escolas, pelo recurso ao ensino à distância, pela falta de equipamentos para este tipo de ensino, pela fragilidade do sistema de telecomunicações, pelas dificuldades de aprendizagem acrescidas, pela redução acentuada de recursos, com medidas de proteção social insuficientes, pelo isolamento das crianças e suas famílias, e ainda pelas situações de pressão e tensão nos agregados. As conclusões apontam, desde logo, para um aumento do número de sinalizações de situações de perigo, assim como dos processos de promoção e proteção acompanhados ao longo de 2020. A intervenção social foi reinventada, na medida em que passou a ser realizada através de meios telemáticos, com todos os constrangimentos que isso implica. As visitas domiciliárias foram reduzidas drasticamente, e a própria dinâmica de funcionamento interno teve que ser alterada, com a adoção de um plano de contingência. Os resultados mostram ainda a importância do trabalho local em rede e parceria, para a proteção das crianças e jovens.