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Projecto de intervenção e Estágio


Código: GS3204    Sigla: PIE

Ocorrência: 2011/12 - 2S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Horas Efetivamente Lecionadas

T3GSocial

Seminário: 36,00

Docência - Horas

Seminário: 3,00

Tipo Docente Turmas Horas
Seminário Totais 1 3,00
Maria Lúcia Pereira da Rocha   3,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

Saber intervir na comunidade, junto dos idosos totalmente dependentes e prestadores de cuidados (formais e informais). Saber acompanhar e/ou encaminhar os idosos em situações agudas, reabilitação e morte. Compreender que a aceitação do fim da vida requer relações que rompam a solidão, potenciem a qualidade dos cuidados, permitam o reconhecimento do idoso e familiares como actores. Desenvolver competências de selecção/articulação de saberes técnicos sobre construção de relações intersubjectivas em situações emocionalmente carregadas: relação de ajuda individual, intervenção sistémica e grupos de ajuda. Desenvolver competências em matéria de planeamento, implementação e avaliação de actividades que, por serem suficientemente significativas para os idosos tornados dependentes pelo seu estado de saúde, contribuam para prevenir/contrariar uma dolorosa desvinculação do mundo.

Programa

1. A necessidade de uma educação para a morte / Problemáticas do fim da vida 1.1. As fases emocionais do doente em fase terminal: .1ª fase: negação e isolamento .2ª fase: raiva 3ª fase: negociação 4ª fase: depressão .5ª fase: aceitação .1.2. O cunho da esperança 1.3. A família como alvo de atenção 1.4 A morte como terreno de análise da fragilização dos laços sociais, das dificuldades de expressão e elaboração do sofrimento 1.5 Interacções entre indivíduo, em fim de vida, família e profissionais nas instituições: reconhecimento das necessidades relacionais e afectivas das pessoas em fim de vida 1.6 Perda e luto na vida adulta. 2. A intervenção gerontológica nas unidades de cuidados continuados. 2.1 Quadro conceptual para a intervenção gerontológica nas unidades de cuidados continuados: um ensaio de construção. 2.2 Quadro operativo para a intervenção gerontológica em unidades de cuidados continuados: 2.2.1. O diagnóstico 2.2.2 O desenho ou planificação da intervenção 2.2.3. Avaliação do programa. 3. Desenvolvimento do processo de intervenção. 3.1 – Diagnóstico de necessidades. 3.2 – Definição projecto de intervenção. 3.3 – Execução do projecto de intervenção. 3.4- Avaliação. 3.5- Potencialidades. 3.6. Limites e constrangimentos.

Bibliografia Principal

PAÚL, Constança; FONSECA, António M; “Sobre a morte e o morrer”., Lisboa: Climepsi Editores, 129-138., 2001
AUGUSTO, Berta e CARVALHO, Rogério ;Cuidados Continuados - Família,Centro de Saúde e Hospital como Parceiros no Cuidar, Coimbra, Formasau., 2002
BEAUVOIR, Simone ;La Vieillesse, Paris, Gallimard., 1970
BRUTO DA COSTA, Alfredo ;Exclusões Sociais, Lisboa, Gradiva., 1998
GOFFMAN, Erving. ;Asiles. Etudes sur la condition sociale des malades mentaux, Paris, Ed. de Minuit. , 1968
FORTUNA, Carlos ;Problemas da Sociedade Portuguesa Contemporânea: Teoria, Epistemologia e Didáctica, Coimbra, Centro de Estudos Sociais., 1993
St. CLAIR, Marisa ;Os primeiros passos para a luz”. In Id. O mistério da morte – a experiência de quase – morte, Lisboa: Editorial Estampa, 29-43., 1999
SERRÃO, Daniel ;“Ética da atitudes médicas em relação com o processo de morrer”. , In SERRÂO, Daniel; NUNES, Rui (coord.). Ética em cuidados de saúde. Porto: Porto Editora, 83-92., 1998
BERMEJO, José Carlos ;Cuidar a Las Personas Mayores Dependientes, Santander,Sal Terrae, 2002
JACOB FILHO, Wilson e SITTA, Maria do Carmo ;), "Interprofissionalidade", São Paulo, Atheneu, 2002
PAÚL, Mª Constança ;Psicologia dos Idosos: o envelhecimento em meios urbanos, Sistemas Humanos e Organizacionais - Lda, , 1996
BOTELHO, Maria Amália ;"Avaliação da Autonomia Funcional em Idosos", in , Quarteto, 2001
PAÚL, Mª Constança ;Lá Para o Fim da Vida. Idosos, família e meio ambiente, Coimbra, Almedina., 1997
JACOB FILHO, Wilson ;"Envelhecimento e Atendimento Domiciliário", in DUARTE, Yeda e DIOGO, Maria José, Atendimento Domiciliar - Um Enfoque Gerontológico, 2000

Bibliografia Complementar

PESSINI, Léo ;Distanásia: até quando prolongar a vida?, S. Paulo: Editora do Centro Universitário São Camilo / Edições Loyola., 2001

Métodos de Ensino

Através da inserção no projecto de investigação operacional levado a cabo por diferentes instituições de saúde, são providenciadas condições pedagógicas para continuar a exercitar a articulação entre saberes teóricos e acção. O processo de ensino-aprendizagem continua a basear-se na problematização dos modos de conhecer e de fazer das instituições, suscitando a implicação activa dos alunos e o desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de questionar as categorias da prática mais instaladas nas instituições. A avaliação contínua é a que melhor se coaduna com uma metodologia de ensino investida numa socialização profissional que não descura a formação pessoal. Baseia-se em: formulação de hipóteses operacionais fundadas em análises teóricas; concepção/implementação das hipóteses operacionais; diários de campo demonstrativos da capacidade de observar teoricamente sustentada; produção de informação na base de guiões fornecidos pelos docentes; desempenho relacional; relatório final.


Avaliação Contínua

Serão critérios de avaliação de Estágio: Capacidade de interacção com outros técnicos e grau de participação em tarefas conjuntas; Relatos qualitativos dos orientadores locais, relativos ao desempenho dos alunos (apreciação não vinculativa); Capacidade interpessoal no contacto com os seniores e na construção de estratégias de apoio; Assiduidade e participação activa do aluno na dinâmica das aulas de estágio; Capacidade para propor formas de intervenção inovadoras em função dos diagnósticos; Capacidade de desenvolvimento e operacionalização do projecto de estágio, que inclui a capacidade pessoal de organização do tempo, de ultrapassar constrangimentos, responsabilidade nos compromissos assumidos e eficácia da sua intervenção; Registos de campo sobre observações efectuadas ou outros documentos pesquisados ou produzidos que integram o dossier da disciplina.

Avaliação Final

A avaliação das disciplinas será o resultado das seguintes ponderações: - 50% para o desempenho demonstrado no trabalho de terreno - 50% para trabalhos escritos, individuais e/ou de grupo solicitados ao longo do ano e relatório final.