Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem
Pretende-se que o aluno reconheça o envelhecimento como um processo bio-psico-social que resulta do modo como se viveu ao longo da trajetória e das oportunidades presentes e consiga, num contexto institucional, despoletar intervenções que elevem a qualidade de vida das pessoas mais velhas.
Espera-se que no final da UC o aluno seja capaz de:
(i) compreender a diversidade da população idosa em termos de idade, trajetórias de vida, estatuto de saúde, funcionalidade, cultura, língua, religião, orientação sexual;
(ii) reconhecer a existência de factores de ordem biológica, psicológica e social que influenciam os diferentes modos e processos de envelhecimento;
(iii) conceber e implementar intervenções psicossociais, individuais ou em grupo, que contribuam para optimização funcional, cognitiva e social dos indivíduos;
(iv) aplicar estratégias de relacionamento interpessoal que contribuam para a construção de relações respeitadoras, confidenciais e promotoras de mudanças positivas.
Programa
1. Modos de conhecer e fazer em gerontologia social
1.1 O envelhecimento enquanto fenómeno biológico, psicológico e social: articulação das abordagens teóricas introdutórias adquiridas nas diversas disciplinas para analisar os principais problemas e desafios das pessoas idosas
1.2 Síntese dos principais problemas e desafios relacionados com o público em estudo (ex: dependência física, doença ou deterioração cognitiva; diminuição ou perda de relações sociais; isolamento social; ausência de papéis, actividades de enriquecimento ou participação social)
1.3 Definição de intervenções individualizadas (plano de cuidados e de desenvolvimento individual) ou grupais como estratégia de resposta aos principais problemas diagnosticados - fundamentação, metodologias, recursos e avaliação
1.4 A comunicação e a escuta empática como ferramentas ao serviço de um melhor conhecimento da subjectividade do outro
1.5 Papéis profissionais do gerontólogo social no contexto de estágio
Bibliografia Principal
Bermejo, J. C;A relação de ajuda no encontro com os idosos, Prior Velho: Paulinas, 2010
Fernandes, A.A.;Questões Demográficas – demografia e sociologia da população, Edições Colibri, 2008
Pereira, F.;Teoria e Prática da Gerontologia. Um guia para cuidadores de idosos, Viseu: PsicoSoma, 2012
Link, A. L.;Group work with elderly : 50 therapeutic exercises for reminiscences, validation and remotivation , Sarasota: Professional Resource Press, 1997
Pereira, J. D. L., Lopes, M. S. & Rodrigues, T. M. ;Pereira, J. D. L., Lopes, M. S. & Rodrigues, T. M. (2013). Animação sociocultural, gerontologia e geriatria: a intervenção social, cultural e educativa na terceira idade, Chaves: Associação para a Promoção e Divulgação Cultural, 2013
Paúl, C. & Ribeiro, O. ;Manual de Gerontologia: aspetos biocomportamentais, psicológicos e sociais, Lisboa: Lidel, 2011
Lima, M. P. ;Posso participar? Actividades de desenvolvimento pessoal para idosos, Porto: Ambar, 2004
Métodos de Ensino
Pretende-se que os alunos tenham oportunidade de observar e debater problemas inerentes à prática, traduzindo saberes teóricos em programas de acção, em permanente aperfeiçoamento. Assim, as aulas serão do tipo teórico-prático, assentes em estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem activa e a problematização das experiências observadas nos estágios; exposição de conteúdos com recurso a elementos convencionais e multimédia; debates ou trabalhos de grupo sobre acções a planear e a desenvolver; role-playing em torno do treino de competências direccionadas para o enfrentamento de situações reais; discussão orientada de textos científicos e seminários direccionados para o conhecimento de projectos diversificados nesta área.
Modo de Avaliação
1
Componentes de Avaliação e Ocupação registadas
Descrição
Tipo
Tempo (horas)
Data de Conclusão
Participação presencial (estimativa)
Aulas
120
Relatório de estágio - 40%
Relatório/Dissertação
Trabalho de campo/estágio - 50%
Estágio
Total:
120
Avaliação Contínua
De acordo com o n.º2 do artigo 9º, capítulo II do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos (RAC), a disciplina de Estágio é obrigatoriamente de avaliação contínua.
Nas disciplinas de avaliação contínua, os alunos só poderão faltar a um máximo de 20% do total de aulas em cada disciplina (nº9 do artigo10º do RAC). O limite de faltas para o trabalho de terreno é de 5% do total de horas previstas e de 10% do total de horas previstas para os alunos abrangidos pelos estatutos de trabalhador estudante (lei 116/1997) e de apoio social a mães e pais estudantes (lei 90/2001).
A avaliação é contínua, integrando: trabalhos realizados ao longo do semestre; assiduidade e participação ativa nas aulas e no estágio; relatório final. A avaliação integrará também o parecer do orientador local, relativamente ao desempenho do aluno no estágio.
Avaliação Final
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular