Código: | GS3204 | Sigla: | PIE |
Área de Ensino: | Gerontologia Aplicada |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LGS | 10 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 3º | 16 ECTS | 0 | 0 |
Trabalho de Campo: | 0,00 |
Seminário: | 39,00 |
Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
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Português
Face ao diagnóstico institucional elaborado, pretende-se que o aluno seja capaz de propor e introduzir mudanças organizacionais, com implicações diretas ou indiretas na gestão da organização ou na prestação de cuidados que suscitam uma melhoria da qualidade de vida das pessoas mais velhas.
Espera-se que no final da UC o aluno seja capaz de:
(i) utilizar saberes teóricos para o estudo das organizações e para a conceção de projetos de mudança organizacional;
(ii) envolver os idosos, família e cuidadores como membros da equipa de cuidados/apoio na tomada de decisão e planeamento de serviços;
(iii) conceber e implementar atividades, projetos ou serviços que introduzam mudanças positivas no funcionamento institucional e recoloquem a pessoa idosa no centro da organização;
(iv) avaliar e aperfeiçoar continuadamente os dispositivos de ação implementados e o impacto das intervenções na melhoria dos funcionamentos institucionais e dos processos de envelhecimento dos indivíduos.
1.Modos de conhecer e fazer em gerontologia social
1.1 A construção de hipóteses teóricas acerca dos principais problemas relacionados com o funcionamento das instituições (ex: dificuldade em prestar cuidados personalizados e de qualidade; desinvestimento afetivo nos idosos e na construção de redes de relacionamento significativas; insuficiência de formação e de recursos humanos; dificuldades arquitetónicas e no plano das acessibilidades; desinvestimento na autonomia e na capacidade de decisão dos idosos)
1.2 A definição de hipóteses operacionais conducentes à minimização dos problemas (ex: programas que favoreçam, entre outros domínios, a troca intergeracional, a elevação cultural e a aprendizagem ao longo da vida, a estimulação física, a saúde, a formação para os cuidadores, os cuidados pessoais dignificantes, a implicação dos idosos na gestão dos quotidianos institucionais; o trabalho em equipa multidisciplinar)
1.3 Fundamentação das propostas, metodologias, recursos e avaliação
A problematização das causas dos problemas de funcionamento das instituições tornará possível a definição de hipóteses de trabalho conducentes à sua minimização. O recurso a saberes teóricos diversos, particularmente centrados no fenómeno organizacional, assume-se como crucial quer para o estudo das organizações quer para a conceção de projetos de mudança organizacional. A metodologia de projeto facilitará a compreensão das várias fases inerentes à concretização das propostas: desde o diagnóstico dos problemas e problematização das suas causas, até à definição de hipóteses de transformação, materializadas em dispositivos de ação, projetos e atividades. Serão especificados objetivos e resultados esperados. A avaliação será formalizada através de indicadores concretos, cuja análise permite perceber o que foi concretizado e o que se afastou do previsto. Destaca-se a competência do gerontólogo para envolver idosos, família e cuidadores na tomada de decisões de programas e atividades.
Dannefer, D. & Phillipson, C. ;The SAGE Handbook of Social Gerontology. , SAGE Publications, 2010 |
Costa, C. (Coord.);Animação Sociocultural, Voluntariado e Cidadania Ativa, Livpsic, 2011. ISBN: 978-989-8148-85-8 |
Fialho, J.; Silva, C.; Saragoça, J.;Diagnóstico Social, Teoria, Metodologia e Casos Práticos, Edições Sílabo, 2017. ISBN: 978-972-618-917-6 |
Guerra, I.;Fundamentos e Processos de uma Sociologia de Acção, Principia, 2002. ISBN: 972-8500-85-8 |
Lima, M.;Posso participar?, Coimbra University Press, 2013. ISBN: 978-989-26-0555-5 |
Martins, E.;Gerontologia & Gerontagogia e Animação Sociocultural em Idosos, Editorial Cáritas, 2013. ISBN: 978-972-9008-16-0 |
Paúl, C.; Ribeiro, O.;Manual de Envelhecimento Ativo, Lidel, 2011. ISBN: 978-972-757-739-2 |
Paúl, C.; Ribeiro, O.;Manual de Gerontologia, Lidel, 2012. ISBN: 978-972-757-799-6 |
Robertis, C.;Metodologia de intervenção em trabalho social, Porto Editora, 2011. ISBN: 978-972-0-34860-9 |
Sequeira, C. (Coord.);Cuidar de Idosos com Dependência Física e Mental, Lidel, 2018. ISBN: 978-989-752-278-9 |
Serrano, G.;Elaboração de projetos sociais, Porto Editora, 2008. ISBN: 978-972-0-34857-9 |
¿ Bernard, M. & Scharf, T. (eds) ;Critical perspectives on ageing societies. , The Policy Press, 2007 |
Ceverny, C. ;Manual de Longevidade. , Juruá Editora, 2015 |
Fernández-Ballesteros, R., Benetos, A. & Robine, J-M. (eds.) ;The Cambridge Handbook of Successful Aging. , Cambridge University Press, 2016 |
Pretende-se que os alunos tenham oportunidade de observar e debater problemas inerentes à prática, traduzindo saberes teóricos em programas de ação, em permanente aperfeiçoamento. Assim, as aulas serão do tipo teórico-prático, assentes em estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem ativa e a problematização das experiências observadas nos estágios; exposição de conteúdos com recurso a elementos convencionais e multimédia; debates ou trabalhos de grupo sobre ações a planear e a desenvolver; role-playing em torno do treino de competências direcionadas para o enfrentamento de situações reais; discussão orientada de textos científicos e seminários direcionados para o conhecimento de projetos diversificados nesta área. A avaliação é contínua, integrando: assiduidade e participação ativa nas aulas; trabalho realizado em estágio e relatório final. A avaliação integrará também o parecer do orientador local, relativamente ao desempenho do aluno no estágio.
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Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
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Participação presencial (estimativa) | Aulas | 270 | |
Total: | 270 |
De acordo com o n.º2 do artigo 9º, capítulo II do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos (RAC), esta UC é obrigatoriamente de avaliação contínua.
Nas disciplinas de avaliação contínua, os alunos só poderão faltar a um máximo de 20% do total de aulas em cada disciplina (nº9 do artigo10º do RAC). O limite de faltas para o trabalho de terreno é de 5% do total de horas previstas e de 10% do total de horas previstas para os alunos abrangidos pelos estatutos de trabalhador estudante (lei 116/1997) e de apoio social a mães e pais estudantes (lei 90/2001)
O atendimento aos alunos decorre no Gabinete 3. A docente ajusta o seu horário às necessidades dos alunos, particularmente dos trabalhadores-estudantes. Poderão contactar a docente por email ou telemóvel.
A avaliação da UC de Projeto de Intervenção + Estágio será o resultado das seguintes ponderações:
10% da nota - assiduidade e participação nas aulas;
45% da nota - qualidade do trabalho de terreno;
45% da nota - relatório final.