| Código: | M2308 |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|
| MISIJR | 19 | Despacho nº 21276/2009, de 21 de Setembro | 1º | 7,5 ECTS | 0 | 0 |
| Teórico-Práticas: | 45,00 |
Docência - Horas
|
Português
Objectivos científicos
1. Dotar os estudantes de conhecimentos integrados provenientes da psicologia e da sociologia nos domínios da construção da do da socialização e (re) socialização de crianças e jovens em risco de exclusão social;
2. Capacitar os estudantes no domínio de conhecimentos que suportem teórica e metodologicamente a investigação e intervenção em problemas psicossociais que atingem crianças e adolescentes em risco de exclusão social;
3. Dotar os estudantes de conhecimentos sobre instrumentos técnicos a mobilizar na investigação.
Competências a adquirir
1. Estar apto a operacionalizar os conceitos de identidade, vinculação e estrutura de plausibilidade
2. Dominar os conhecimentos sobre Autoconceito e Terapia Cognitivo Comportamental;
3. Estar apto a pesquisar, analisar e apresentar um artigo científico sobre uma das linhas de investigação e intervenção propostas na II parte do programa;
4. Ter domínio da escrita científica.
No I bloco de conhecimentos, a teoria do desenvolvimento psico-social representa um contributo essencial à compreensão do processo de construção da Identidade, fases e dilemas, ao longo do ciclo vital; A teoria da vinculação revela-se indispensável para apreender o papel da figura de vinculação na construção de uma matriz relacional a partir da qual o indivíduo se vai conhecendo a si, aos outros e ao mundo. Os processos de vinculação têm forte influência no desenvolvimento da Identidade e no Autoconhecimento. A abordagem de Berger & Luckmann apresenta um inegável contributo para compreender o papel dos outros significativos e de uma "estrutura de plausibilidade" no processo de (re) socialização de crianças e jovens em risco de exclusão social. Este conjunto de aprendizagens visa responder ao enunciado no objectivo 1. No II bloco de conhecimentos, pretende-se dotar os estudantes de conhecimentos provenientes da psicologia sobre a definição de Autoconceito e o Modelo terapêutico cognitivo comportamental, fundamentais à investigação e intervenção em problemas psicossociais que atingem crianças e jovens em risco de exclusão social, respondendo ao objectivo enunciado em 2. Serão ainda prestadas informações aos estudantes sobre instrumentos técnicos de recolha de informação a mobilizar nos projectos de pesquisa sugeridos. Estas aprendizagens respondem aos objectivos enunciados nos pontos 3.
| Alarcão, M. & Gaspar, M. F. (2007). ;Imprevisibilidade Familiar e suas Implicações no Desenvolvimento Individual e Familiar. , Paidéia, 17(36), 89-102. |
| Alarcão, M. (2000). ;(Des)Equilíbrios familiares: Uma visão sistémica. , Coimbra |
| Carneiro, G. R. et al., (2003). ;Autoconceito e dificuldades de aprendizagem, , Psicologia. Reflexiva. Crítica, vol.16, no.3, Porto Alegre. |
| Costa, M. E. (1986). ;Estatutos de identidade em estudantes universitários. |
| Erikson, E. (2018). ;Erik Erikson e a construção da identidade, Educação, Janeiro-Fevereiro, edição nº 246, S. Paulo, Brasil. |
| Erikson, E., (1999). ;Psicologia do Adolescente ¿ Uma Abordagem Desenvolvimentista, capítulo V, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. |
| Fiúza, A. C., (2014). ;Estudo do autoconceito em crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico com versão adaptada da escala de Piers-Harris (PHCSCS-2), dissertação de Mestrado, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade de Coimbra. |
| Gleitman, H. (2002). ;A Adolescência, Psicologia, Capítulo 14 ¿ O desenvolvimento social, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. |
| Gomes, A. (2011). ;Desenvolvimento vocacional e intervenção social na adolescência: Projecto Bússola, dissertação de Mestrado, Universidade de Aveiro, Disponível em http://hdl.handle.net/10773/7176 |
| Gonçalves, M. M., & Gonçalves, O. F. (2001). ;Psicoterapia, discurso e narrativa: A construção conversacional da mudança. Quarteto. |
| Gonçalves, Ó. F. (2000). ;Terapias cognitivas: Teorias e práticas. |
| Jongenelen, I. et. al. (2015). ;Vinculação na adolescência, Relações de vinculação ao longo do desenvolvimento, capítulo III, pp.99-121, Psiquilíbrios, Braga. |
| Luchmann, T. & Berger, P., (2010). ;A construção social da realidade, Lisboa. |
| Martins, C., et al., (2015). ;Contributos metodológicos para a investigação em vinculação: Métodos e instrumentos de avaliação, Relações de vinculação ao longo do desenvolvimento, capítulo VII, pp.241-287, Psiquilíbrios, Braga. |
| Paiva, M., & Lourenço, A. (2011). ;Rendimento académico: Influência do autoconceito e do ambiente de sala de aula. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 27(4), 393-402. |
| Paiva, M., & Lourenço, A. (2010). ;Comportamentos disruptivos e sucesso académico: A importância de variáveis psicológicas e de ambiente. Revista Argentina de Ciencias del Comportamiento, 2(2), 18-31 |
| Soares, I. et. al. (2015). ;Desenvolvimento da teoria e da investigação da vinculação, Relações de vinculação ao longo do desenvolvimento, capítulo II, pp.13-47, Psiquilíbrios, Braga. |
| Soares, I. et. al. (2015). ;Vinculação na infância, Relações de vinculação ao longo do desenvolvimento, capítulo II, pp.47-99, Psiquilíbrios, Braga. |
| Soares, I., & Machado, G., (1993). ;Avaliação da vinculação em jovens e adultos, Almeida, L. & Ribeiro, I. (orgs.) Avaliação Pedagógica. Formas e Conteúdos, Braga. |
| Souto, T. (2000). ;A Alexitimia e a Dependência de Drogas: os sentimentos, o discurso e as drogas, Tese de Mestrado, Faculdade de Medicina, da Universidade do Porto. |
| Vaz Serra, A., et al., (1986). ;Autoconceito e ansiedade social, Psiquiatria Clínica, 7 (2), pp. 103 a 108. |
| Zazzo, R., Anzieu, D., Bowlby, J., et all, (1974) ;Attachement, uma nova teoria sobre a afectividade, Scocicultur, Lisboa, |
Aulas expositivas pela docente; sistematização e estruturação, pela docente, das matérias leccionadas, a partir de reflexões e debates promovidos em contexto de sala de aula; pesquisa de artigos científicos pelos estudantes com apresentação em aula, segundo indicadores de análise fornecidos pela docente.
Avaliação distribuída com exame final
| Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
|---|---|---|---|
| Participação presencial (estimativa) | Aulas | 27 | |
| Total: | 27 |
Modalidade de Avaliação Distribuída.
Realização de dois (2) testes e recensão de um artigo científico sobre um tema do programa à escolha do estudante.
Cada teste representa 35% da classificação final da unidade curricular.
A recensão de artigo científico representa 30% da classificação final da unidade curricular.
Em conformidade com o disposto no Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
Em conformidade com o disposto no Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
As aulas de exposição e sistematização pela docente pretendem garantir a aprendizagem dos conceitos e sua operacionalização, apelando, contudo, à participação implicada dos estudantes por via dos debates colectivos. A pesquisa de artigos visa o desenvolvimento de competências de autonomia, responsabilidade individual e colectiva, e aprendizagem individualizada do trabalho científico.
