• EN
  • Ajuda Contextual
  • Imprimir
  • Spotify
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • LinkedIn
Você está em: Início > Mestrado > MISIJR > Teses > Tese > Tese de Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social
ATENÇÃO: Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização.

Tese de Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social

Educação de Segunda oportunidade: relações de afeto nas perceções e esperiências de jovens e profissionais

Aluno:Rosa Isabel da Silva Saraiva
Nº de Aluno: 120123005
 
 
Início: 2024-10-16
Inscrição Definitiva: 2024-09-20
Entrega da Tese: 2025-09-16
Defesa: 2025-11-04
 
Título da Tese: Educação de Segunda oportunidade: relações de afeto nas perceções e esperiências de jovens e profissionais
Tema Definitivo: Educação de Segunda oportunidade: relações de afeto nas perceções e esperiências de jovens e profissionais
Tema Provisório: Educação de Segunda oportunidade: relações de afeto nas perceções e esperiências de jovens e profissionais
Resumo: Entre a pressa do mundo e o cansaço que pesa nos cadernos, há jovens que aprendem cedo demais a despedir-se da escola. O abandono é um gesto súbito. O retorno é íngreme, mas abre-se quando políticas e práticas se alinham no cuidado. Foi nesse horizonte que nasceram as Escolas de Segunda Oportunidade. Que escolas são estas que, no coração da vulnerabilidade juvenil, mantêm acesa a confiança com acolhimento, escuta e reconhecimento sem rótulos? E quem são os profissionais que reconquistam a confiança de quem foi sistematicamente invisibilizado por um sistema que leu a diferença como desvio? É a partir destas inquietações que esta dissertação se propôs analisar as perceções e experiências de jovens e de profissionais acerca das relações de afeto nas Escolas de Segunda Oportunidade. Procurou-se compreender como os jovens descrevem os vínculos afetivos que constroem com os profissionais, de que forma estes contribuem para a criação de um ambiente seguro e de apoio emocional, quais os fatores que facilitam ou dificultam a construção dessas relações e, por fim, em que medida tais vínculos influenciam o desenvolvimento emocional e o percurso escolar dos jovens. Adotou-se uma metodologia qualitativa de estudo de caso, tendo sido realizadas dezanove entrevistas semiestruturadas a jovens e profissionais em duas escolas da área metropolitana do Porto. Os resultados evidenciam que os laços afetivos funcionam como suporte ético e pedagógico, com impacto na autoestima, motivação e sentido de pertença, ainda que persistam desafios na sua sistematização e institucionalização. Os resultados revelam igualmente que a integração consistente de estratégias de cuidado afetivo nas escolas é determinante para a continuidade escolar e a participação social dos jovens, recomendando-se o reforço da formação, da supervisão e da articulação com a comunidade educativa. Palavras-