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Animação Sócio-Cultural I: Perspectivas Teóricas


Código: GS1104    Sigla: ASC1

Ocorrência: 2008/09 - 1S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 26 Despacho 6311/08 de 05 de Março 4

Horas Efetivamente Lecionadas

1Turma U

Teóricas: 12,00
Laboratoriais: 24,00

Docência - Horas

Teóricas: 1,00
Laboratoriais: 2,00

Tipo Docente Turmas Horas
Teóricas Totais 1 1,00
Paula Guilhermina de Carvalho Fernandes   1,00
Laboratoriais Totais 1 2,00
Paula Guilhermina de Carvalho Fernandes   2,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

Objectivos da disciplina São quatro os objectivos fundamentais desta disciplina: a)Fornecer um conjunto de instrumentos de forma a capacitar os discentes para a promoção de sinergias entre prática interventiva de animação-sócio cultural e trabalho no terreno, na área da Gerontologia Social; b)Criar espaços de reflexão sobre a animação sócio-cultural em contexto institucional e não-institucional na área da gerontologia; c)Valorizar o trabalho em rede e parceria no domínio gerontológico no que respeita à animação sócio-cultural; d)Promover a aquisição de conhecimentos e competências do ponto de vista teórico que permitam: *operacionalizar projectos de produção de práticas profissionais na área gerontológica, compreendendo em si a animação sócio-cultural (enquanto componente fundamental do processo de cidadania activa do geronte) *valorizar as políticas sociais, culturais e educativas em geral, aplicando-as criativamente na área gerontológica. Competências a adquirir na disciplina a)Caracterizar “Animação Sócio-Cultural” enquanto área de conhecimento e de trabalho aplicado em geral e na especificidade da gerontologia (conceitos utilizados, processos, modalidades de acção-intervenção); b)Distinguir claramente os objectivos da “Animação Sócio-Cultural” em termos gerais e mais especificamente na área gerontológica; c)Caracterizar o perfil de um Animador-Sócio Cultural na área gerontológica e em geral (e distinguir suas principais funções); d)Identificar os principais agentes e destinatários das funções de ASC; e)Distinguir e comparar diferentes contextos de ASC; f)Ganhar uma percepção das áreas de fronteira com a ASC (exemplos: trabalho social, educação, acção cultural, pedagogia social, etc) g)Adquirir uma percepção da evolução historico-conceptual da ASC (principais tendências, campos de influência e de intervenção, fundamentos).

Programa

PROGRAMA 01. Ponto prévio.: Sensibilização ao trabalho na área da Geronologia, realidades da mesma e contexto da Animação Sócio-Cultural (ASC) na mesma 01.1. A velhice: aspectos biopsicossociais (quem é velho?; aspectos físicos/psicológicos/sociais do envelhecimento; autonomia-independência/dependência/semidependência; flexibilidade e adaptação; velhice versus juventude/idade adulta; a moradia do velho (institucional ou pessoal). 1. Introdução: o conceito de Animação Sócio-Cultural (ASC) 1.1. Um conceito polissémico 1.1.1. As vertentes “animar” e “cultura” 1.1.2. Animação Sócio-Cultural e conflito sócio-cultural: *culturas formais e informais *educação popular e génese e evolução da ASC 1.1.3. Universo da ASC e especificação do mesmo na área gerontológica *desenvolvimento de uma política de “qualidade de vida” 1.1.4. A dimensão transversal e multidisciplinar da ASC *dimensão cultural: democratização e democracia cultural *dimensão social: desenvolvimento comunitário, acompanhamento de trabalhadores sociais voluntários *dimensão educacional: educação no ócio, educação de adultos, valores educacionais da ASC 1.2. Objectivo(s) essencial(ais): a mudança social. 1.2.1. O carácter intrínseco da ASC: *“Empowerment”, participação, interculturalidade, trabalho em rede, animação de rua, trabalho de rua. *Cidadania, desenvolvimento comunitário, trabalho em comunidade, tempo de ócio, vida activa e com interesses verídicos para o indíviduo geronte. 2. Paradigmas Teóricos na Animação Sócio-Cultural (ASC) 2.1. Tendências e evolução na ASC 2.1.1. Suas repercussões na intervenção gerontológica 2.2. Da teoria à prática da ASC: a acção-investigação como método tendencialmente utilizado; os paradigamas de intervenção da ASC 3. Perfil e formação do Animador Sócio-Cultural 3.1. O ASC, catalizador da mudança 3.2. Agentes, destinatários e âmbitos da ASC – especificação da área Gerontológica (acompanhando o ciclo de vida dos destinatários – centramento na Terceira Idade) 4. Produção de projectos e programas de ASC: organizar e implementar projectos de ASC (breve introdução à disciplina de ASC – 2) 4.1. Do diagnóstico do público-alvo, ao diagnóstico institucional. Desenho da intervenção (tendências teóricas em perspectivas introdutórias à questão). A Metodologia de Projecto. 4.2. ASC em contextos formais (e institucionalizados) e informais (e em comunidades). 5. Debates e práticas presentes e perspectivas futuras da ASC «»«»«» BIBLIOGRAFIA Fundamental Badey-Rodriguez, Claudine (1997), Les personnes âgées en institution: vie ou survie. Pour une dynamique de changement, Paris: Editions Seli Arslan [Cap. 2: Animation (L’), un project pour vivre ou reviver, pp. 45-78] Hartewg, Claire; Zehnder, Geneviève (2007), Animateurs et animation en établissements pour personnes âgées, Monts: Éditions Érès, (1.er edition, 2003) http://en.wikipedia.org./wiki/Community_Development (retirado a 14-10-2008) http://www.enoa.ro/ (retirado a 09-10-2008) [enoa: European Network of Animation] Lairez-Sosiewicz, Nicole (2008), Vivre l’animatin auprés des personnes âgées, Lyon: Chronicle Sociale Ministério da Educação (2006), Curso Tecnológico de Animação Social – Programa de Práticas de Animação Sociocultural, Lisboa: Ministério da Educação Trilla, Jaume (coord.) (2004), Animação Sociocultural. Teorias, programas, âmbitos. Lisboa: Ed. Instituto Piaget Complementar Crône, Phillippe (2004), Animation (L’) des personnes âgées en institution. Aides-Soignants et Animateurs. Paris: Masson Ruiz, Eliane (2008), Techniques d’animation des personnes âgées, Paris: Delagrave Édition Informação dispersa, retirada de revistas da área e da internet, a ser trabalhada em sede de sala de aula e em leituras de carácter obrigatório Acompanhando o 01. Ponto prévio.: Sensibilização ao trabalho na área da Ge

Métodos de Ensino

Diversificado: método expositivo; em "brainstorm" orientado pelo docente, com consequente elaboração de esquemas (ligados a pontos do programa); em trabalho/análise e discussão individual e/ou colectivo sobre textos de leitura obrigatória, em sede de aula; método iterativo. Grande solicitação ao discente acerca das suas experiências de estágio, de forma a reflectir em comum sobre as mesmas e a demonstrar a constante aplicação e radicação iterativa da Teoria e da Prática.


Avaliação Final

Avaliação Os alunos poderão optar por uma das seguintes modalidades de avaliação. 1. Avaliação distribuída A avaliação distribuída consistirá nos seguintes 3 momentos: * Participação activa nas aulas (ponderação de 10% da nota final). Considera-se que a participação activa nas aulas abrange a frequência, atenção prestada; intervenção nas aulas acerca de trabalhos distribuídos previamente pela docente; apresentação e participação na argumentação em torno da construção e melhoria de trabalhos, problemas e estágios em curso, com questões levantadas no âmbito da disciplina. [Discentes organizados em grupos de 2, máximo de 3 (alguma excepção, a ser obrigatoriamente considerada pela Docente) nestes momentos. Avaliação individual da participação]. A nota será lançada pela Docente no final das aulas. * Elaboração de um trabalho escrito subordinado a temática a ser indicada pela docente (ponderação de 50% da nota final). O trabalho englobará: 1. Produção de um projecto de animação sócio-cultural adequado ao local de estágio do(s) discentes(s) tendo por base as perspectivas teóricas e documentação fornecida pela docente, além daquela recolhida para o efeito pelo discente. [Discentes organizados em grupos de 2, máximo de 3 (alguma excepção, a ser obrigatoriamente considerada pela Docente) nestes momentos. Avaliação colectiva – excepcionalmente, avaliação diferenciada dentro do grupo, se a Docente considerar existirem razões fundamentadas para tal]. Entrega do trabalho à docente em data a combinar oportunamente. *Na realização de um exercício escrito individual (teste) que decorrerá no mesmo dia do exame final (ponderação de 40% da nota final). Alunos estudantes-trabalhadores: na impossibilidade de frequência das aulas, os alunos poderão realizar esta modalidade de avaliação, desde que acordem com a Docente um ‘Plano de Acompanhamento’. 2. EXAME FINAL * Realização de um exame escrito final (ponderação de 100% da nota final).

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Note Bem: Para que o aluno se possa manter na avaliação distribuída deverá assistir a 75% do número total de aulas (Ponto 2 do Artigo 11º do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos). Os alunos abrangidos pelos Regulamentos Especiais, mesmo que não consigam assistir a 75% das aulas, poderão manter-se nesta modalidade de avaliação desde que combinem um Plano de Acompanhamento com o docente conforme previsto no Ponto 3 do Artigo 11º do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.