| Código: | GS2205 | Sigla: | ARPS1 |
| Área de Ensino: | Gerontologia Aplicada |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|
| LGS | 22 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 2º | 4 ECTS |
| Teóricas: | 15,00 |
| Laboratoriais: | 28,00 |
Docência - Horas
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Português
Sensibilizar os alunos para a importância da dimensão qualidade, e da sua avaliação interna e externa, na prestação de serviços de apoio a idosos. Familiarizar os alunos com os modelos, conceitos e instrumentos de avaliação da qualidade nos serviços de apoio à população idosa. Exercitar a aplicação de alguns instrumentos de avaliação da qualidade através de estudos de caso.
A. A Avaliação no Contexto da Gestão das Organizações. -A Importância da avaliação da qualidade das organizações. -Alguns conceitos e instrumentos de avaliação. -A avaliação da qualidade nos serviços de gerontologia -As condições ambientais e o envelhecimento. -Análise de Métodos e Instrumentos de avaliação da qualidade em serviços de apoio a idosos. B. Sistema de Avaliação de Residências de Idosos – SERA 1. Levantamento das características físicas e arquitectónicas 1.1. Dimensões 1.1.1. acessibilidade da comunidade; 1.1.2. conforto; 1.1.3. oportunidades sócio-recreativas; 1.1.4. ajudas protésicas 1.1.5. ajudas em matéria de orientação 1.1.6. condições de segurança 1.1.7. instalações para o pessoal 1.1.8. espaço disponível 1.2. Técnicas de recolha destes dados (observação, a medição directa de parâmetros físicos, a análise de plantas, consulta de membros do pessoal, suficientemente informados nesta matéria). 2. Levantamento das características de organização e funcionamento 2.1. Dimensões 2.1.1. Expectativas da instituição em matéria de capacidade funcional do idoso 2.1.2. Tolerância face aos comportamentos agressivos, anti-sociais ou susceptíveis de perturbar a convivência no lar dos idosos 2.1.3. Opções organizativas 2.1.4. Controlo efectuado pelos residentes 2.1.5. Clareza organizativa 2.1.6. Intimidade de que dispõem os idosos 2.1.7. Serviços de saúde disponíveis 2.1.8. Assistência nas rotinas diárias 2.1.9 Actividades sócio-recreativas disponíveis 2.2. Técnicas de recolha de informação (entrevistas junto de membros do pessoal dirigente e técnico, designadamente, assistente social, governante, médico; observações directas). 3. Caracterização psicossocial dos idosos e do pessoal 3.1. Dimensões: 3.1.1. Características do pessoal 3.1.2. Caracterização sóciodemográfica dos utentes (sexo, idade, estado civil, nível de educação, ocupação anterior, antiguidade na instituição e motivos pelos quais solicitou a sua admissão); 3.1.3. Capacidade funcional dos utentes 3.1.4. Saúde psicológica e física dos idosos, quer na sua dimensão objectiva (número de doenças de que o inquirido padece, o número de visitas ao médico, de medicamentos que toma no momento da entrevista), quer na sua dimensão subjectiva (solicitando ao inquirido que classifique o seu próprio estado de saúde); 3.1.5. Nível de actividade dos utentes (actividades que decorrem da iniciativa do indivíduo, tais como ler, cuidar das plantas, dar passeios ...) 3.1.6. Integração dos utentes na comunidade (visitar familiares, sair para uma excursão...); 3.1.7. Utilização dos serviços de saúde 3.1.8. Recurso à assistência prestada nas rotinas diárias 3.1.9 Participação nas actividades sócio-recreativas. 3.2. Técnicas de recolha de informação (inquérito, entrevista, observação). Bibliografia Arrazola, L., «El processo de adaptación en centros residenciales para personas mayores» in: Revista Española de Geriatria y Gerontologia,nº 34, 1999. Ballesteros, R. Fernandez, Gerontologia Social, Madrid, Ediciones Pirámide, 2000. Ballesteros, R. Fernandez et alii, (dir.), Sistema de Evaluacion de Residenciais de Ancianos, SERA, Madrid, Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales, 1997. Guia Interpretativo para Aplicação da Norma ISO DIS 9001:2000 a Lares de Idosos, Ministério do Trabalho e da Solidariedade, Ministério da Economia – Instituto Português da Qualidade, Lisboa, 2000. Moos, R.H., Lemke, S., Multiphasic Environmental Assessment Procedure, Palo Alto, Standford University Medical Center, 1979.
O ensino será de índole teórico prático, com a apresentação dos modelos de avaliação da qualidade seleccionados, o ISS e o SAMES-LAR (SERA), a sua fundamentação teórica e a sua aplicação a situações reais.
A proposta de avaliação de conhecimento dos alunos consistirá em duas alternativas: a avaliação Distribuída e a Final. Os alunos para obterem classificação positiva na avaliação distribuída terão de ser avaliados em dois momentos: Um primeiro, de avaliação individual, com base num teste teórico sobre as matérias versadas e um segundo momento com base num trabalho de grupo de aplicação de um dos instrumento de avaliação da qualidade de residências ou serviços a idosos.
A nota resultante da avaliação distri buída consistirá na média das notas obtidas nos dois momentos de avaliação previstos.
