- Analisar modos de funcionamento das instituições que não favorecem a comunicação intergeracional nem a utilização dos saberes e potencialidades dos reformados
- Elaborar um diagnóstico sócio-local das oportunidades de enriquecimento cultural dos seniores e de rentabilização dos seus saberes e competências
- Desenvolver competências em matéria de formulação de hipóteses operacionais e programas de acção e de implementação de processos de avaliação dinâmica com os utilizadores dos serviços
- Formar gerontólogos sociais activos na construção e gestão de organizações que promovam a participação social dos idosos e favoreçam um “envelhecimento bem-sucedido”
- Desenvolver a capacidade de trabalhar em rede com uma pluralidade de agentes da comunidade
1. Transição à reforma e envelhecimento
1.1 Diversidade de trajectórias sociais, desigualdades de recursos e experiências da reforma
1.2 Papel dos reformados e mudanças nas instituições familiares
1.3. Escassez de organizações que proporcionam aos reformados papéis potenciadores de integração social e de sentido para a vida
1.4 A adaptação à reforma na perspectiva da psicologia
2. Modos de conhecer e fazer em gerontologia social: conceber dispositivos de acção
2.1. Dirigidos à implicação social dos seniores: voluntariado em organizações de carácter sócio educativo; em projectos de valorização do espaço público/preservação do ambiente; em instituições de saúde; acompanhamento da execução dos programas das autarquias; dinamização de associações
2.2 Dirigidos para a intensificação das relações intergeracionais: práticas culturais que envolvem várias gerações
2.3. Dirigidos ao desenvolvimento pessoal/intelectual: fomentar a descoberta e apropriação do património cultural
Lalive d’Epinay, C.;La retraite et après ? Vieillesse entre science et conscience. Leçon d’adieu, Université de Genève : Centre Interfacultaire de Gérontologie et Département de Sociologie , Coll. Questions d’âge, nº 2, 2003 |
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Continua a privilegiar-se um processo de ensino-aprendizagem activo e assente na articulação entre conhecimentos teóricos trabalhados e sua tradução em leituras mais ricas e teoricamente fundamentadas dos fenómenos observados nas instituições acolhedoras de estágio, com as quais o ISSSP estabeleceu protocolo. Pretende-se, ainda, que esses saberes teóricos possam ser capitalizados em programas de acção sujeitos a um contínuo aperfeiçoamento. Este esforço obriga à estimulação constante de trabalhos de discussão colectiva e em grupo, assim como exercícios de reflexão teórica e de auto e hetero-avaliação relativa ao desempenho e implicação demonstrados no estágio. Os diários de campo, fichas de leitura e relatório de estágio serão também elementos a considerar na avaliação contínua.
A avaliação da disciplina de Estágio IV será o resultado das seguintes ponderações:
- 50% da nota reporta-se-á ao desempenho demonstrado no trabalho de terreno
- 50% da nota centrar-se-á na realização de trabalhos escritos, enfatizando o relatório final acerca da experiência de estágio