Código: | GS3104 | Sigla: | ASCV |
Área de Ensino: | Gerontologia Aplicada |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LGS | 23 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 3º | 3 ECTS | 0 | 0 |
Teóricas: | 13,00 |
Laboratoriais: | 4,00 |
Docência - Horas
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Português
A. Pensar as origens da Literatura Portuguesa enquanto memória cultural, com cambiantes populares e eruditas, atentando particularmente à história da sua formação e às primeiras manifestações dos géneros poético, narrativo e dramático. B. Desenvolver competências de leitura e análise, de modo fundamentado, contactando com obras de diferentes estéticas e pesquisando textos de iniciação à crítica literária. C. Reflectir sobre a palavra enquanto instrumento privilegiado de pensamento e comunicação. Equacionar modos de (re)ligar o idoso à linguagem verbal – ouvida, lida, dita ou escrita - pela descoberta e fruição de ‘vozes’ com as quais possa (re)pensar a sua própria memória e identidade. D. Produzir formas mais conscientes de utilização da palavra falada, enquanto meio de comunicação e aproximação. Requalificar a leitura em voz alta, atentando às particularidades de cada um e procedendo no sentido da sua evolução. G. Desenvolver um conjunto de competências que permitam identificar e enfrentar situações em que a voz e a palavra sejam determinantes para o idoso, na expressão do pensamento e da afectividade. H. Redescobrir o prazer de falar, particularmente, de falar em Português.
I. Uma perspectiva ampla sobre o objecto literário. Estudo diacrónico, por via da História da Literatura, desde as origens da literatura portuguesa à emergência da sensibilidade romântica. Estudo sincrónico, por via da Teoria da Literatura, abrindo caminho à leitura comparada de textos de diferentes épocas e estéticas. 1. As origens da língua portuguesa. História da sua formação: períodos proto-histórico, arcaico, pré-clássico, clássico e moderno. Paralelismo com o advento do fenómeno literário. • Os Cancioneiros de lírica trovadoresca: Cantigas d’Amigo, Cantigas d’Amor e Cantigas de Escárnio e Maldizer. Ligação entre a música e a escrita; formas e temas; dicotomias feminino / masculino, popular / cortês, religioso/ pagão. • Os Livros de Cavalaria: Conto de Perom, o Melhor Cavaleiro do Mundo. Nascimento da primeira forma narrativa complexa, em suporte escrito. Conceitos medievais de autoria e tradução. Perfil do cavaleiro, súmula de valores bélicos, religiosos e amadores. 2. Renascimento, Classicismo e Humanismo. Imagens de um mundo em mutação. • Gil Vicente: O Velho da Horta. Teatro de corte e retrato crítico da época, sátira e coloquialidade. Construção da personagem-tipo, estereótipo do velho louco apaixonado. • Luís de Camões: poesia lírica, tradição e inovação - estilo engenhoso ou medida velha e estilo clássico ou medida nova . Expressão de uma inquietude intemporal. 3. Época Barroca. Vozes e contradições, ecos para o futuro se reinventar. • Mariana Alcoforado e as Cartas Portuguesas: entre a confissão e o fingimento, um registo de memórias; emergência de uma nova sensibilidade, pré-romântica, na génese da era moderna. Novas Cartas Portuguesas, de Mª Isabel Barreno, Mª Teresa Horta e Mª Velho da Costa, uma reescrita livre e integral. II. A memória e a identidade, uma construção mútua. Retratos da velhice no livro Cal, de José Luís Peixoto. Entre o real e a ficção, resgate de novos sentidos para velhos conceitos. III. Abordagem ao funcionamento do aparelho fonador . A boca : falar, comer, respirar, morder, etc. . A voz, uma tarefa do corpo. A produção dos sons. Respiração, anatomia e acústica. 1. A fala, como se produz, para que serve? Pressupostos técnicos. 2. O texto e a leitura. Reaprender a ler. A leitura efectiva e a leitura suposta ou por aproximação. 3. Interpretação e apropriação. O sentido das palavras. O sentido de um texto. Compreendê-lo e comunicá-lo.
PEIXOTO, José Luís;Cal, Bertrand Editora, 1ª edição, 2007 (Obra de base para o trabalho de reflexão sobre a memória.) |
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar;História da Literatura Portuguesa, Porto Editora, 17ª Edição, 2005 (Obra de referência para orientação do estudo das correntes estéticas.) |
A bibliografia específica, activa e passiva, relativa a cada autor será entregue presencialmente, aquando do trabalho sobre a sua obra.
1. Avaliação distribuída Componente teórica: Sub-total: 50% - participação em aula – 5% - teste de avaliação - 45% Componente prática: Sub-total: 50% - prática laboratorial em contexto de aula – 25% - teste de avaliação – 25%