Código: | GS2101 | Sigla: | SE3 |
Área de Ensino: | Sociologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
---|---|---|---|---|---|---|
LGS | 19 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 2º | 4 ECTS |
Teóricas: | 18,00 |
Orientação Tutorial: | 12,00 |
Docência - Horas
|
Português
Objectivos da disciplina -Aprofundar o domínio dos instrumentos fornecidos pela Sociologia para analisar criticamente o fenómeno do envelhecimento; -Fornecer um quadro teórico susceptível de facultar a leitura das estruturas, dos processos e das dinâmicas responsáveis pelas evoluções da condição social dos idosos; -Fornecer quadros de análise interpretativa das mudanças ocorridas nos modos de ver o envelhecimento, nos modos de interagir com os idosos, assim como nos modos de construir os problemas específicos desta fase da vida.
Emprego, Reforma e Envelhecimento 1. A reforma enquanto direito social do trabalho. 1.1. O envelhecimento nas sociedades pré-industriais. 1.2. A velhice no quadro das relações sociais capitalistas. 1.3. A lenta institucionalização dos sistemas de reforma numa lógica de seguro social: do mutualismo à universalização do direito à protecção social. 1.4. A especificidade da sociedade portuguesa em matéria de protecção social: institucionalização tardia da previdência e persistência da assistência pública através da pensão social. 2. Processos de fragmentação social em torno da velhice 2.1. Progressos da longevidade, mutações económicas e político-financeiras e sustentabilidade da segurança social financiada por repartição 2.2. Diversificação das condições de passagem à reforma. 2.3. A reestruturação dos mecanismos de protecção social.
Nazareth, J. M.;«Os grandes cenários de evolução do envelhecimento demográfico de Portugal no contexto da União Europeia até ao ano de 2050», População e Sociedade, nº 5,, 1999 |
Guillemard, A. M., ;Le Declin du Social. Formation et Crise des Politiques de la Vieillesse, Paris, PUF,, 1986. |
Guillemard, A. M.;La Retraite, une Mort Sociale,, Paris, La Haye,, 1972 |
Sennet, R., ;A Corrosão do Carácter. As Consequências Pessoais do Trabalho no Novo Capitalismo, Lisboa, Terramar, 2001 |
Lenoir, R.;«Objet sociologique et problème social», Initiation à la pratique sociologique,, Paris, Dunod, 1990 |
Carreira, H. M.;As Políticas Sociais em Portugal, Lisboa, Gradiva, 1996 |
GUILLEMARD, A. M., ;“Les sociétés à l’épreuve du vieillissement. Le défi de l’emploi en seconde partie de carrière”, , Futuribles, 299, 2004 |
Aboim, S., Wall, K.;“Tipos de família em Portugal: interacções, valores e contextos”, , Análise Social, n.º 163, 2002. |
Sousa, L., Figueiredo, D, Cerqueira, M.;Envelhecer em família. Os cuidados familiares na velhice, Porto, Âmbar, 2004 |
Guerreiro, M. D.;“Pessoas sós: múltiplas realidades”,, Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 43, 2003 |
Fernandes, A. A.;Velhice e Sociedade, Oeiras, Celta,, 1997 |
Kellerhals, J. (et al.),;“Linguagens de parentesco: lógicas de construção identitária”, Análise Social, n.º 163, 2002 |
Singly, F;La famille. L’État des Savoirs,, Paris, La Découverte, 1991 |
Vasconcelos, P., ;“Redes de apoio familiar e desigualdade social: estratégias de classe,, Análise Social, n.º 163, 2002 |
Mendes, F. R.;Conspiração Grisalha. Segurança Social, Competitividade e Gerações, Oeiras, Celta, 2005 |
Bulard, M; “Des nouvelles solidarités",, Pour Changer le Monde, Manières de voir, Le Monde Diplomatique, Paris, n.º 83, Out-Nov,, 2005 |
*** |
A revista "População e Sociedade" nº 5 está disponível on line.
Sessões teóricas (T): sessões que contemplam a análise, pelo docente, dos conteúdos programáticos da unidade curricular, articulando-se a exposição teórica dos temas com a ilustração empírica e a participação dos alunos na sua discussão. Sessões de orientação tutorial (OT): sessões que contemplam um conjunto de actividades científico-pedagógicas, que visam consolidar as competências dos alunos. Estão previstas as seguintes actividades: - apresentação de textos/outros documentos pelos alunos, individualmente e em grupos restritos, com discussão alargada; - aprofundamento das matérias teóricas (conceitos, teorias) a partir da realização do ensaio crítico e de exercícios propostos pelo docente; - orientação tutorial, individual e em pequeno grupo, quer quanto às matérias gerais da disciplina, quer quanto à realização do ensaio crítico.
Os alunos podem optar por uma das seguintes modalidades de avaliação: 1. Avaliação distribuída: A avaliação distribuída consistirá: a) na realização de um trabalho escrito (individual ou em grupo, até um limite de 2 elementos), sobre temas dos conteúdos programáticos da cadeira. Este relatório tem uma ponderação de 35% da nota final. Serão considerados: - articulação do tema com as matérias programáticas; - capacidade de análise crítica dos textos; - sistematicidade; - pesquisa bibliográfica; - originalidade; - empenho no trabalho. Este trabalho será ainda objecto de uma defesa por parte dos seus autores, que não deverá exceder os 15/20 minutos. A defesa tem uma ponderação de 15% na nota final. Será valorizada a clareza na exposição e a articulação entre todos os elementos do grupo. O trabalho escrito não deve exceder as 10 páginas, escrito a Arial 11, espaço 1,5 pt, e deve incluir já a bibliografia. b) num exercício escrito individual a realizar na época normal de exame final das disciplinas semestrais do 1º semestre (ponderação de 50% na nota final). c) a participação (nomeadamente através da realização de fichas de leitura e outros elementos de estudo) poderá traduzir-se, na nota final, numa bonificação de 1 valor. 2. Avaliação por exame final
Na avaliação distribuída haverá um trabalho escrito (individual ou em grupo, até um limite de 2 elementos), sobre temas dos conteúdos programáticos da cadeira tem uma ponderação de 35% da nota final. Este trabalho será ainda objecto de uma defesa por parte dos seus autores, que não deverá exceder os 15/20 minutos. A defesa tem uma ponderação de 15% na nota final. Finalmente haverá o exercício escrito individual a realizar na época normal de exame final das disciplinas semestrais do 1º semestre com ponderação de 50% na nota final. No caso de o aluno realizar um exame final a classificação da disciplina será a obtida no exame final.
Não aplicável.
De acordo com as normas estipuladas no Regulamento de Avaliação do ISSSP. Os alunos Estudantes-Trabalhadores que estejam inscritos em Avaliação Distribuída que não consigam corresponder ao critério Assiduidade, poderão desenvolver com o docente um plano especial de acompanhamento.
A melhoria de nota é feita nos períodos e segundo o estipulado no Regulamento de Avaliação de Conhecimentos do ISSSP. Incide sobre o exame final, com a realização de um novo exame, de acordo com a matéria dada e os materiais previstos e explorados na disciplina.
Horários de atendimento: será anunciado, pelo docente, nas aulas. Gabinete 5.