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Estágio III


Código: GS2107    Sigla: E3

Ocorrência: 2012/13 - 1S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 8 Despacho 6311/08 de 05 de Março 8 ECTS

Horas Efetivamente Lecionadas

2TurmaY

Seminário: 39,00

Docência - Horas

Seminário: 3,00

Tipo Docente Turmas Horas
Seminário Totais 1 3,00
Maria Sidalina Pinho de Almeida   3,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

- Identificar os desafios que se colocam aos idosos quando transitam para a reforma, em sociedades marcadas pela centralidade do trabalho - Reconhecer os seniores como indivíduos possuidores de capitais económicos, relacionais, culturais e experiências muito desiguais e reconhecer a velhice como uma etapa da vida em que as necessidades continuam múltiplas, designadamente em termos de desenvolvimento pessoal e intelectual - Conhecer as potencialidades e limitações de respostas sociais dirigidas à população sénior no pós-reforma, sobretudo os funcionamentos institucionais que contribuem para a relegação social na velhice - Desenvolver a capacidade de integração numa instituição e numa equipa de trabalho, respeitando as normas das instituições e a sensibilidade dos diferentes agentes que nela participam - Desenvolver competências de observação e escuta atenta dos seniores e profissionais dos diversos contextos institucionais - Desenvolver a capacidade de conceber dispositivos de acção que favoreçam a participação social dos seniores e o enriquecimento cultural e relacional da sua vida.

Programa

1. Desafios associados à transição à reforma 1.1 Transição demográfica e esperança de vida: da reforma-descanso à reforma-projecto, evolução das necessidades dos reformados 1.2 A reforma em sociedades dominadas pela centralidade do trabalho: ameaças e oportunidades 1.3 Enfraquecimento dos processos de transmissão intergeracional 1.4 Valorização da sabedoria e experiência dos seniores e preservação de sentimentos de utilidade social 2. Modos de conhecer e fazer em gerontologia social 2.1 Recolha de informação com vista ao diagnóstico das necessidades dos idosos no pós-reforma 2.2 Reflexão crítica sobre os dispositivos de acção existentes e a criar a fim de garantir a implicação activa dos reformados na vida social: organizações abertas ao trabalho em rede com instituições exteriores ao campo da velhice; organizações voltadas para o desenvolvimento social; reconhecimento dos utilizadores como agentes activos na elaboração, concretização e avaliação de programas de actividades; 2.3 Relacionamento, escuta sensível e relação empática com reformados originários de diversos grupos sociais.

Bibliografia Principal

Vega, J. L., Martínez., B.;Desarrollo Adulto y Envejecimiento,(cap.8. Relaciones Laborales y Sociales), Editorial Síntesis , 1995
Simões, A.;A Nova Velhice. Um Novo Público a Educar,(cap.4. Aposentação: um espaço de desenvolvimento pessoal; cap.6. Envelhecimento produtivo), Âmbar, 2006
Guillemard, A.M.;De la retraite mort sociale à la retraite solidarit, in Gérontologie et Société, nº 102, 2002 (http://www.cairn.info/revue-gerontologie-et-societe-2002-3-page-53.htm)
Guillemard, A.M.;La retraite: une mort sociale?, Paris-La Haye, Mouton, 1972
Lalive d’Epinay, C.;La retraite et après ? Vieillesse entre science et conscience. Leçon d’adieu, Université de Genève : Centre Interfacultaire de Gérontologie et Département de Sociologie, Coll. Questions d’âge, nº 2, 2003
Tomás, M. S.;Mayores, Actividad y Trabajo en el proceso de envejecimiento y jubilación: una aproximación psico-sociológica, Madrid: IMSERSO, 2001
António Manuel Fonseca;Reforma e Reformados, Coimbra, Edições Almedina, 2011
Martin, A. V. ;Gerontologia Educativa: Enquadramento Disciplinar para o Estudo e Intervenção Socioeducativo com Idosos, in Osório, A., Cabral Pinto, F. (coord.), As Pessoas Idosas – Contexto Social e Intervenção Educativa , Instituto Piaget , 2007

Métodos de Ensino

Contrariando metodologias tradicionais e concepções de ensino que privilegiam a memorização acrítica, pretende-se que a metodologia de ensino aprendizagem seja activa e fomente a articulação permanente entre transmissão de conhecimentos e aplicação dos mesmos na análise e interpretação das situações da acção, organizando e controlando crítica e teoricamente as experiências de observação no terreno. A estimulação de debates, trabalhos de grupo e brainstorming favorecerão o exercício das competências de relacionamento e comunicação e serão objecto da avaliação contínua. Auto e hetero-avaliação relativa ao desempenho de estágio, diários de campo, fichas de leitura e relatório de estágio serão também elementos a considerar na avaliação desta unidade curricular.


Avaliação Final

A avaliação da disciplina de Estágio III será resultado das seguintes ponderações: - 50% da nota reporta-se-á ao desempenho demonstrado no trabalho de terreno - 50% da nota centrar-se-á na realização de um relatório escrito (registos de estágio e ficha de leitura)