| Código: | GS1201 | Sigla: | SE2 |
| Área de Ensino: | Sociologia |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|
| LGS | 11 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 1º | 4 ECTS |
| Teóricas: | 30,00 |
| Orientação Tutorial: | 15,00 |
Docência - Horas
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Português
Compreender que, nas sociedades europeias, são reunidas condições para alterar a lógica de gestão das idades e dos tempos sociais herdada da sociedade industrial. Desconstruir a ideia de que a contracção das reformas é uma necessidade imposta pelo aumento do volume de população idosa, demonstrando que a população activa decresce em função da internacionalização das empresas e da inovação tecnológica e que as receitas do Estado diminuem por força do aumento do desemprego e da desregulação dos compromissos fiscais das empresas. Compreender que o modelo de gestão das idades segundo três tempos de vida rigidamente separados só integra os idosos se o Estado Social proporcionar reformas que protejam da pobreza. Entender que as relações de competição e conflito entre gerações são indissociáveis das desigualdades no acesso aos recursos económicos indispensáveis à sobrevivência
1. A "invenção da terceira idade" O envelhecimento somo problema social; a gestão da velhice por instituições e profissionais especializados. 2. Envelhecimento e recomposição das relações entre Estado e economia: Estado não é piloto da economia, fragiliza-se o seu papel na coesão social; papel legislativo na ampliação do poder do capital financeiro; política financeira favorável aos interesses de certas fracções do capital, por via da diminuição de impostos sobre o capital e de um clima de austeridade propício à redução das despesas de protecção social
| Anne-Marie Guillemard, “Uma nova solidariedade entre as idades e as gerações numa sociedade de longevidade”, in Serge Paugam, org., Repenser la solidarité. L’apport des sciences sociales, PUF, Paris, 2007 |
| D.B. Brinkerhoff, L.K. White;Sociology, St Paul, West Publishing Company, 1991 |
| Maria Clara Murteira;A economia das pensões, angelus novus, 2011 |
| Z. Bauman, Trabajo, consumismo e nuevos pobres, Barcelona, Gedisa, 2000 |
| M.C. Gros, “Quando o capital financeiro lança o ataque ao Estado social”, in J.M. Pinto e V. B. Pereira, (org), Pierre Bourdieu. A teoria da prática e a construção da sociologia em Portugal, Porto, Afrontamento, 2007 |
O ensino incentiva a reflexão na base do lançamento de questões relativas aos textos de apoio da disciplina, sempre na perspectiva de desconstruir ideias-feitas e de provocar polémica entre os pontos de vista do senso comum, inclusive do institucional, e as abordagens dos investigadores. Através da resposta escrita a perguntas lançadas pelo docente, nas aulas de orientação tutorial, os alunos aprendem a ler, a interpretar e a resumir os conteúdos contidos nos textos de apoio. Procura-se, deste modo, facilitar o desenvolvimento das competências de escrita.
A avaliação distribuída comporta pelo menos dois exercícios (um durante o semestre e outro na época de exame final)
Avaliação distribuída: 1º exercício (50%) teste final (50%)
Atendimento: 4ª feira: das 10h às 13h; 5ª feira: das 16h às 18h; 6ª feira: das 10h às 11h. e-mail: marielle.gros@isssp.pt
