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Sociologia do Envelhecimento II


Código: GS1201    Sigla: SE2

Ocorrência: 2016/17 - 2S

Área de Ensino: Sociologia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 5 Despacho 6311/08 de 05 de Março 4 ECTS

Horas Efetivamente Lecionadas

1Turma

Teóricas: 14,00
Orientação Tutorial: 7,00

Docência - Horas

Teóricas: 2,00
Orientação Tutorial: 1,00

Tipo Docente Turmas Horas
Teóricas Totais 1 2,00
Marielle Christine Gros   2,00
Orientação Tutorial Totais 1 1,00
Marielle Christine Gros   1,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

Esclarecer a distinção necessária entre objecto sociológico e problema social bem como o contributo da sociologia para a compreensão da génese e institucionalização dos problemas sociais. Compreender a relação estreita entre velhice e passagem à reforma no contexto das sociedades em que predomina o trabalho assalariado. Compreender que as transformações económicas que caracterizam as sociedades industrializadas e terciarizadas induziram profundas transformações nas relações e trocas familiares, provocaram a delimitação de uma fase da vida definida em termos de inactividade e deram origem a um campo de instituições e agentes especializados no tratamento da velhice. Compreender que as expressões “terceira idade” ou “seniores” fazem parte do vocabulário jurídico-administrativo e dissimulam a diferenciação das condições materiais de existência após a passagem à reforma, das oportunidades de integração social e de reconhecimento social dos mais velhos. Aprender a analisar as trajectórias sociais e de saúde que fazem da velhice um fenómeno social complexo e diversificado.

Programa

1. A velhice como problema social não é o simples resultado do crescimento do número de pessoas idosas. É o resultado de profundas transformações de toda a ordem social. 2. Transformações económicas e inversão das relações de força entre as gerações no seio da família: quando a velhice se tornou sinónimo de inactividade e incapacidade de produzir. 3. Os reformados entre integração económica e pobreza: desigualdades económicas entre os reformados na Europa e em Portugal. 4. A invenção da terceira idade: desigualdades de recursos sociais e desigualdades de oportunidades de participação social. A ambiguidade das políticas de serviços para idosos. 5. Trajectórias de vida e de saúde: como apreendê-las e caracterizá-las? Importância das desigualdades de classe social, de género e de estado de saúde no envelhecimento

Bibliografia Principal

Lenoir, R. (1979);;«L’invention du troisième âge. Constitution du champ des agents de gestion de la vieillesse», Actes de La Recherche en Sciences Sociales, vol.26 (1), p. 57-82 (Disponível em: http://www.persee.fr/doc/arss_0335-5322_1979_num_26_1_263)
Fontes, A.P., Fernandes A.A. (2012);A Funcionalidade dos Mais Idosos (≥75anos): conceitos, perfil e oportunidades de um grupo heterogéneo". Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, p. 91-107 (Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n1/a10v16n1.pdf)
Lopes, A. (2011) ;«Ageing and social class: towards a dynamic approach to class inequalities in old age» in: Malcolm Sargeant (ed). Age Discrimination and Diversity.Multiple Discrimination from an Age Perspective. Cambridge: Cambridge U. Press.
Guillemard, A.M. (2007) ;«Une nouvelle solidarité entre les âges et les générations dans une société de longévité» in: Paugam, S. (org). Repenser la solidarité. Paris : PUF, 2007.
Lalive d’Epinay, C. (2003). ;La retraite et après? Vieillesse entre science et conscience. Genève: CIG, n°2.
Guillemard, A.M. (1996). ;«Vieillissement et exclusion» in : Paugam, S. (org). L’exclusion. L’Etat des savoirs. Paris: La Découverte

Métodos de Ensino

O ensino incentiva a reflexão na base do lançamento de questões relativas aos textos de apoio da disciplina, sempre na perspectiva de desconstruir ideias-feitas e de provocar polémica entre os pontos de vista do senso comum, inclusive do institucional, e as abordagens dos investigadores. Através da resposta escrita a perguntas lançadas pelo docente, nas aulas de orientação tutorial, os alunos aprendem a ler, a interpretar e a resumir os conteúdos contidos nos textos de apoio. Procura-se, deste modo, facilitar o desenvolvimento das competências de escrita.


Avaliação Contínua

A avaliação distribuída comporta a elaboração de dois trabalhos sobre a distinção entre problema social e objecto sociológico e sobre as desigualdades sociais na velhice (50%) e a realização de um teste final (50%). A avaliação por exame final é a outra alternativa possível

Avaliação Final

Avaliação distribuída: 2 exercícios (50%) teste final (50%)

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Atendimento: 4ª feira: das 10h às 13h; 5ª feira: das 16h às 18h; 6ª feira: das 16h às 17h. e-mail: marielle.gros@isssp.pt