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Animação Sócio-Cultural III: Voluntariado Social...


Código: GS2104    Sigla: ASC3

Ocorrência: 2018/19 - 1S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 10 Despacho 6311/08 de 05 de Março 4 ECTS

Horas Efetivamente Lecionadas

2Turma

Teóricas: 15,00
Laboratoriais: 30,00

Docência - Horas

Teóricas: 1,00
Laboratoriais: 2,00

Tipo Docente Turmas Horas
Teóricas Totais 1 1,00
Mónica Alexandra Vidal Teixeira   1,00
Laboratoriais Totais 1 2,00
Mónica Alexandra Vidal Teixeira   2,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

Objectivos da disciplina 1. entender as mudanças objectivas que ocorreram recentemente na condição social de reformado e que tornam pertinente a organização de práticas sociais destinadas a promover o voluntariado social, a preparação para a reforma e a inclusão no mercado de trabalho; 2. analisar dispositivos sociais experimentados em vários contextos societais a fim de ampliar as oportunidades de os reformados se envolverem em actividades socialmente úteis e significativas; 3. compreender as desigualdades de motivação dos idosos face ao projecto de uma reforma vivida no registo da utilidade social, da solidariedade e/ou da implicação em actividades criativas a fim de podr desenvolver um papel de mediação entre os idosos e diversos tipos de actividades.

Programa

1. Da reforma-descanso à reforma-utilidade social - Transformações societais recentes e mudança na condição social de reformado 1.1 Prolongamento do período de reforma vivido com um estado de saúde compatível com o prosseguimento de actividades socialmente úteis; 1.2 Risco de os reformados experimentarem uma situação de vazio existencial em virtude do défice de estruturas sociais potenciadoras de actividades que permitam escapar ao estereótipo de "inactivo". 2. O voluntariado social 2.1 O voluntariado face ao enfraquecimento dos laços sociais; 2.2 O voluntariado como recurso para desenvolver e qualificar o associativismo; 2.3 Uma prática cujo grau de institucionalização varia consoante os contextos sociais. 3. A preparação para a reforma 3.1 Uma noção que põe em causa modos de viver o trabalho, o lazer, a sociabilidade ao longo de todo o trajecto de vida; 3.2 O desenvolvimento de programas de preparação para a reforma a fim de contrariar a experiência da reforma como "morte social". 4. Inclusão de trabalhadores idosos no mercado de trabalho 4.1 A reforma como direito ou como obrigação; 4.2 Uma gestão mais flexível das idades e dos tempos sociais como condição para fomentar a cooperação e a transferência de experiências entre as gerações no próprio trabalho.

Bibliografia Complementar

Ana Delicado;Caracterização do Voluntariado em Portugal, Revista de Intervenção Social, 2002. ISBN: 0874-1611
Inácio Martín, Telma Fernandes, Constança Paúl, Luíz Roseira ;Medidas Nacionais para Promoção do Movimento Voluntário Em Portugal, Inovação à Leitura, 2005
José Inácio Martin, Daniela Gonçalves;Formação básica de voluntariado: Teoria da formação de voluntariado e exercícios práticos em formação básica de voluntariado, IUDEX - ASSOCIAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS., 2007. ISBN: 978-989-95304-0-9
Sónia Fernandes;Manual de Apoio na Gestão de Voluntariado , Pista Mágica, 2016. ISBN: 978-972-99345-6-8
António Manuel Fonseca ;Reforma e Reformados , Almedina, 2011. ISBN: 978-972-40-4531-3
Ana Alexandre Fernandes,Paula C. Albuquerque, António M. Fonseca;A (Re)Forma das Reformas , Almedina, 2016. ISBN: 978-972-40-6868-8

Métodos de Ensino

Integram-se nos métodos de ensino da unidade curricular a exposição de conteúdos teóricos,a leitura e exploração de textos de apoio e o desenvolvimento de trabalhos de grupo.

                                              



Modo de Avaliação

Avaliação apenas com exame final

Componentes de Avaliação e Ocupação registadas

Descrição Tipo Tempo (horas) Data de Conclusão
Participação presencial (estimativa)  Aulas  45
  Total: 45

Avaliação Contínua

Avaliação Os alunos poderão optar por uma das seguintes modalidades de avaliação. 1. Avaliação distribuída A avaliação distribuída integra vários tipos de exercício: - realização de um trabalho de grupo com apresentação oral em sala de aula sobre dispositivos de promoção do voluntariado social; realização de um trabalho inidividual sobre o voluntariado senior em Portugal.


2. Exame final

Avaliação Final

1. Avaliação distribuída A avaliação distribuída integra vários tipos de exercício: - participação activa nas aulas 10% ; realização de um trabalho de grupo cuja contribuição seja relevante para o projecto  "Porto Importa-se" 50%; realização de um exame final sobre os restantes conteúdos leccionados 40%.



     

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Bibliografia Principal D. Thierry (dir.);L'entrée dans la retraite: nouveau départ ou mort sociale? Les enjeux individuels et collectifs, Rueil-Malmaison, Editions Liaisons, 2006 Guillemard, A.M.;"Vieillissement et exclusão", In : S. Paugam (org.), L¿exclusion. L¿état des savoirs, La Découverte, Paris, 1996 Guillemard, A.M.;Uma nova solidariedade entre as idades e as gerações numa sociedade de longevidade, In: Serge Paugam, org., Repenser la solidarité. L¿apport des sciences sociales, Paris, PUF, 2007 Guillermard, A.M.;Prolonger la vie active face au vieillissement: quels leviers d'action? Les enseignements de l'étranger, Editions Anact, disponível em www.anact.fr, 2002 Lalive d'Epinay, C.;«La retraite et après? Vieillesse entre science et conscience», Université de Genève: Centre Interfacultaire de Gérontologie et Département de Sociologie, Coll. Questions d'âge, n°2. 60p. Moragas, R.M.;"Preparación para la jubilación", In: Ballesteros, R., Gerontologia Social, Madrid. Ed. Pirámide,, 2000 Rossteutscher, S.;"Democracia associativa: as instituições voluntárias como campo de treino para a democracia", in: Viegas, JML, Dias, E.C., Cidadania, Integração, Globalização, Oeiras, Celta, 2000 Sève, L.;"O que é «envelhecer bem»?", Le Monde Diplomatique, edição portuguesa, janeiro de 2010