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Associativismo e Formação de Actores Colectivos


Código: SS1910237    Sigla: AFAC
Áreas Científicas: SERVIÇO SOCIAL

Ocorrência: 2019/20 - 2S

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LSS1 47 Despacho 11629/2007, de 12 de Junho 3 ECTS

Horas Efetivamente Lecionadas

3TURMAU

Teóricas: 22,50
Orientação Tutorial: 22,50

Docência - Horas

Teóricas: 2,00
Orientação Tutorial: 1,00

Tipo Docente Turmas Horas
Teóricas Totais 1 2,00
Paula Cristina Salgado Pereira Rodrigues Vieira   2,00
Orientação Tutorial Totais 1 1,00
Paula Cristina Salgado Pereira Rodrigues Vieira   1,00

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

A formação/dinamização de actores colectivos afigura-se com um campo de intervenção de especial relevo na prática do assistente social comprometido com a emancipação dos mais desmunidos. Será, pois, objectivo específico desta disciplina dotar os estudantes dos instrumentos teóricos e operatórios que lhes permitam desenvolver a convicção e os saberes necessários para criar serviços/soluções com os outros, através de processos de dinamização colectiva que estimulem os sentimentos de pertença, de identidade, de auto-valorização, de responsabilidade, de utilidade social.

Programa

1. Problematização teórica do potencial associativo
1.1 Criar laços sociais: promoção sócio-cultural dos mais desmunidos é tributária das suas capacidades de socialização e, portanto, da sua sustentação em redes relacionais diversificadas
1.2 Fomentar a multiplicação de poderes: a organização colectiva com oportunidade para experimentar regras e princípios democráticos
1.3 O social no centro de uma actividade económica: a assunção de uma autêntica actividade económica criando, contudo, oportunidades para satisfazer necessidades numa lógica não mercantil
2. Expressões do associativismo em Portugal
2.1 Factores sócio-históricos que contribuíram para a debilidade do movimento associativo português
2.2 Condicionalismos das instâncias públicas
3. Processo de formação de actores colectivos
3.1 Modelos de gestão e disfunções associativas: afastamento da concretização do projecto transformador
3.2 Acção criadora dos actores: três dilemas a resolver para o aperfeiçoamento das relações sociais

Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC

Para tirar partido da associação como instrumento de trabalho ao serviço da resolução de problemas sociais e da elevação cultural e social dos grupos, é preciso que os estudantes compreendam o seu potencial transformador. Daí o enfoque na problematização desse potencial, salientando três dimensões: criar laços sociais; aumentar a cultura democrática e cívica e a capacidade de influência política dos cidadãos; a produção de serviços como efectiva oportunidade de responder aos problemas e necessidades, concertando esforços e vontades. Uma tal ¿incursão¿ teórica não deve induzir os estudantes em erro, fazendo-os crer que o potencial transformador da associação é algo de certo, espontâneo, associado ao acto da criação. Os estudantes devem entender que a realização desse potencial depende de condicionalismos internos e externos, exigência que colmatamos analisando os desafios que se colocam no plano da organização e gestão associativas e as grandes linhas de evolução do movimento associativo português.

Bibliografia Principal

Alonso, A.;As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate, Lua Nova, 76, 2009
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, ;Democracia e associativismo, número temático da Revista Análise Associativa, 2014
Ferreira, P. M.;"Associação e democracia: faz o associativismo alguma diferença na cultura cívica dos jovens portugueses?", Sociologia, Problemas e Práticas, nº 57, 2008
Leitão et al.;Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto. Uma caracterização do associativismo confederado em Portugal, Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, 2009
Nunes, J. Arriscado et al.;Os novos actores colectivos no campo da saúde: o papel das famílias nas associações de doentes, Alicerces, nº 3, 2010
Viegas, J. M. L.;"Associativismo e dinâmica cultural", Sociologia Problemas e Práticas, nº 1, 1986
Viegas, J. M. L.;"Implicações democráticas das associações voluntárias: o caso português numa perspectiva comparativa", Sociologia Problemas e Práticas, nº 46, 2004
Vieira, P.;"Associativismo: problematizar o seu potencial para estruturar e enriquecer as relações sociais", Cadernos de Ciências Sociais, n.º 21-22, 2001

Métodos de Ensino

Sessões teóricas:contemplam a análise, pela docente, dos conteúdos programáticos da unidade curricular, articulando a exposição teórica com a ilustração empírica e participação dos alunos na sua discussão.
Sessões de orientação tutorial: contemplam um conjunto de actividades baseadas na:
- leitura e interpretação de textos ilustrativos dos temas trabalhados nas aulas, seguidas de discussão alargada;
- em exercícios de aplicação dos conhecimentos no fim da abordagem de cada ponto do programa;
- no esclarecimento de dúvidas individuais quando solicitado.
A avaliação adoptada na disciplina é a avaliação distribuída, sendo composta por duas provas escritas e individuais,a última das quais a realizar na mesma data que o exame final, e pela realização de uma reflexão individual elaborada com base na participação numa das sessões da Assembleia de Freguesia da freguesia de residência de cada aluno, ao abrigo do previsto no nº 1 do artigo 49º da Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro. Cada uma das provas de avaliação terá um peso na nota final de 45% e a referida reflexão terá um peso de 10%.


Modo de Avaliação

Avaliação apenas com exame final

Componentes de Avaliação e Ocupação registadas

Descrição Tipo Tempo (horas) Data de Conclusão
Participação presencial (estimativa)  Aulas  45
  Total: 45

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Uma vez que com a disciplina se pretende que os alunos se apropriem de um conjunto de novos conhecimentos, considera-se indispensável investir na sua exposição de uma forma que se pretende estruturada e coerente, tornando-os inteligíveis e, deste modo, apreensíveis. Isto não invalida, contudo, que se combinem estes momentos com outros, complementares e seguramente de maior implicação e exigência para os alunos, em que são desafiados a organizar e mobilizar os referidos conhecimentos perante problemas/exercícios concretos.