| Código: | G2410316 | Sigla: | MTIS1 | |
| Áreas Científicas: | SOCIOLOGIA | |||
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|
| LG | 9 | Aviso nº 18228/2024/2, de 21 de Agosto | 2º | 5 ECTS | 32,5 | 125 |
| Teórico-Práticas: | 35,00 |
| Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
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Iniciar os alunos na prática da investigação científica:
1. Adquirir competências no plano da produção de conhecimento científico, do acompanhamento e análise crítica do conhecimento produzido na Gerontologia
1.1. Ser capaz de identificar e romper com os principais obstáculos ao conhecimento científico 1.2. Ser capaz de elaborar perguntas de partida, problemáticas teóricas e modelos de análise adequados à análise dos problemas sociais trabalhados no âmbito do trabalho de terreno
1.3. Ser capaz de usar os princípios do pensamento crítico e da argumentação na elaboração de relatórios de investigação
2. Adquirir competências no plano da realização de uma investigação científica recorrendo aos instrumentos metodológicos adequados
2.1. Ser capaz de desenvolver um trabalho de observação participante/etnográfico e de elaborar um diário de campo no âmbito do trabalho de terreno
1. A produção de conhecimento científico
1.1. A importância da investigação social na prática do Gerontólogo
1.2. Realidade e conhecimento sobre a realidade: o conhecimento como construção 1.3. Obstáculos epistemológicos e rutura com o senso comum
1.4. Estratégias de investigação científica 1.5. Pensamento crítico e argumentação
2. A condução de uma de investigação científica em Ciências Sociais
2.1. Definição de problemas a explicar
2.2. Construção da problemática teórica e formulação de hipóteses/modelo de análise 2.3. Realização da investigação: breves referências
3. Observação participante
3.1. Etapas da observação e papéis do observador
3.2. Observar e registar: a elaboração das notas de campo
3.3. Tratamento, análise e apresentação de dados
O trabalho de intervenção social levado a cabo pelos alunos no quadro do trabalho de terreno desenvolvido ao longo do semestre pressupõe a determinação rigorosa das causas dos problemas identificados. A rutura com visões deturpadas da realidade e dos problemas sociais e o domínio das etapas de condução de uma investigação científica e dos processos de argumentação são um passo fundamental para uma prática teoricamente sustentada evitando, assim, ações meramente assistencialistas e reprodutoras desses mesmos problemas. No plano da aquisição de competências em matéria de utilização de instrumentos metodológicos adequados para proceder à investigação o enfoque incide no método etnográfico/observação participante essenciais para a prossecução do trabalho de terreno desenvolvido pelos alunos. A elaboração do diário de campo enquanto instrumento de recolha de dados é uma das matérias privilegiadas em virtude de este constituir o ponto de partida para a elaboração de relatórios científicos.
| Burgess, R. G. ;A Pesquisa de Terreno. , 1997. ISBN: Celta Editora. |
| Cottrel, S. ;The Study Skills Handbook., Palgrave, 1999 |
| Flick, U. ;Métodos Qualitativos na Investigação Científica. , Monitor., 2005 |
| Quivy, R. & Campenhoudt, L. V.;Manual de Investigação nas Ciências , Gradiva , 2019 |
| Peretz, H.;Métodos em Sociologia. , Lisboa: Temas e Debates, 2000 |
| Silva, A.S. & Pinto, J. M. (orgs) ;Metodologia das Ciências Sociais. , Afrontamento, 1986 |
| Jamieson, A., & Victor, C.;Researching aging and later life. The practice of social gerontology. , Open University Press., 2002 |
| Palmore, E.; Whittington, F., & Kunkale, S. ;The international handbook on aging. Current research and developments. (3ª ed.). , Praheger, 2009 |
| Weil, J. ;Research Design in Aging and Social Gerontology. , Routledge, 2017 |
Como disciplina teórico-prática a metodologia de ensino-aprendizagem pressupõe a orientação das aulas em dois sentidos: de carácter expositivo para apresentação dos principais conteúdos programáticos ilustrados com exemplos e discussão com os alunos(capitalizando as experiências por estes vivenciadas no terreno); de carácter prático para desenvolvimento de trabalhos relacionados com matérias lecionadas e articulados com o trabalho de terreno(elaboração de perguntas de partida, hipóteses teóricas, análise de diários de campo, análise e discussão de estudos de caso, pesquisa bibliográfica, etc.).
Os(as) alunos(as) poderão optar por uma das seguintes modalidades de avaliação: 1) avaliação é distribuída, englobando as seguintes componentes: 5% Assiduidade e participação ativa nas aulas; 45% Trabalho escrito individual (aplicação e análise de uma grelha de observação participante em contexto de estágio) e 50% Teste de avaliação escrito individual; 2) Avaliação final ¿ exame escrito individual (100%).
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| Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
|---|---|---|---|
| Participação presencial (estimativa) | Aulas | 32,5 | |
| Assiduidade e participação ativa nas aulas | Participação Presencial | 2025-01-10 | |
| Trabalho escrito individual | Trabalho laboratorial ou de campo | 2025-01-10 | |
| este de avaliação escrito individual | Teste/Exame | 2025-01-10 | |
| Total: | 32,5 |
Os(as) alunos(as) poderão optar por uma das seguintes modalidades de avaliação: 1) avaliação é distribuída, englobando as seguintes componentes: 5% Assiduidade e participação ativa nas aulas; 45% Trabalho escrito individual (aplicação e análise de uma grelha de observação participante em contexto de estágio) e 50% Teste de avaliação escrito individual; 2) Avaliação final ¿ exame escrito individual (100%).
De acordo com o RAC - ISSSP.
De acordo com o RAC - ISSSP.
De acordo com o RAC - ISSSP.
A aquisição de competências no plano do desenvolvimento de trabalhos de investigação científica e da aplicação de instrumentos metodológicos adequados ao estudo de determinados problemas sociais pressupõe o recurso a estratégias de ensino-aprendizagem que envolvam os alunos em trabalhos práticos de aplicação dos conhecimentos aprendidos. A mera memorização de conteúdos não se coaduna com as exigências de experimentação da prática de investigação. A inserção dos alunos em contextos reais de trabalho (trabalho de terreno) e consequente realização de um relatório de progresso permite pôr em prática as aprendizagens. Para além disso, o recurso a aulas práticas é um momento crucial de discussão e de acompanhamento mais individualizado dos alunos.