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Animação Sócio-Cultural V: Património Cultural...


Código: GS3104    Sigla: ASCV

Ocorrência: 2022/23 - 1S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 5 Despacho 6311/08 de 05 de Março 3 ECTS 0 0

Horas Efetivamente Lecionadas

TURMA3

Teórico-Práticas: 30,00
Inquéritos: 0,00

Docência - Horas

Teórico-Práticas: 2,00
Inquéritos: 0,00

Tipo Docente Turmas Horas
Teórico-Práticas Totais 1 2,00
Elsa Montenegro Moreira Marques   2,00

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

Pensar a Literatura Portuguesa enquanto memória cultural, com cambiantes populares/ eruditas, atentando à história da sua formação.
Desenvolver competências de leitura e análise, pesquisando obras de diferentes estéticas e textos de iniciação à crítica literária.
Reflectir sobre a palavra enquanto instrumento privilegiado de pensamento e comunicação. Equacionar modos de (re)ligar o idoso à linguagem verbal ¿ ouvida, lida, dita ou escrita - pela descoberta e fruição de vozes com as quais possa (re)pensar a sua própria memória e identidade.
Produzir formas conscientes de utilização da palavra falada, como meio de comunicação e aproximação.
Requalificar a leitura em voz alta, atentando às particularidades do indivíduo e à sua evolução.
Desenvolver um conjunto de competências que permitam identificar e enfrentar situações em que a voz e a palavra sejam determinantes para o idoso, na expressão do pensamento e da afectividade.

Programa

I. O objecto literário. Estudo diacrónico, por via da História da Literatura, e estudo sincrónico, por via da Teoria da Literatura.
1. Origens da língua portuguesa: períodos proto-histórico, arcaico, pré-clássico, clássico e moderno. Renascimento, Classicismo e Humanismo.
2. Época Barroca. Vozes e contradições, ecos para o futuro se reinventar.
II. A memória e a identidade, uma construção mútua. Retratos da velhice no livro ¿Cal¿, de José Luís Peixoto.
De como a ficção pode revelar o real e resgatar novos sentidos para o que parece há muito cristalizado.
III. Abordagem ao funcionamento do aparelho fonador. A boca: falar, comer... A voz, uma tarefa do corpo. A produção dos sons. Respiração, anatomia e acústica.
1. A fala, como se produz, para que serve? Pressupostos técnicos.
2. Texto e leitura. Reaprender a ler. Leitura efectiva e leitura suposta/por aproximação.
3. Interpretação e apropriação. O sentido das palavras. O sentido de um texto. Compreendê-lo e comunicá-lo.

Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC

Dada a abrangência e complexidade da temática opta-se por uma perspectiva que permita aprofundar questões essenciais.
O primeiro intuito é religar os estudantes à palavra ¿ lida, ouvida, dita e escrita.
Do ponto de vista teórico, os conteúdos consistem numa revisitação às origens da língua e da literatura portuguesas, com algumas incursões pontuais pela escrita, e pelo aprofundamento de técnicas de análise e interpretação de texto. Do ponto de vista prático, traduz-se pela tomada de consciência do poder da palavra dita, pelo aperfeiçoamento da leitura interpretada e pela problematização e experimentação prática em torno da relação entre forma e sentido.
O segundo intuito, porventura mais subtil e intrincado, é pensar o conceito de memória, enquanto elemento identitário, de um individuo ou comunidade; registo de pensamento, afecto, espiritualidade; enquanto matéria biográfica, simultaneamente real e ficcionada, a partir da qual um ser humano pensa o seu lugar no mundo.

Bibliografia Principal

ACARTE/ Fundação Calouste Gulbenkian;Educação pela arte: pensar o futuro, ACARTE, 1991
APPLE, Michel e NÓVOA, António ;Paulo Freire: política e pedagogia, Paulo Freire: política e pedagogia, 1998
BOAL, Augusto;Jogos para atores e não-atores , Civilização Brasileira, 2004
FIGUEIREDO, Maria Jorge & BELO, Maria Teresa;Comentar um Texto Literário , Editorial Presença, 1985
POIRIER, Jean; CLAPIER-VALLADON, Simone & RAYBAUT, Paul;Histórias de Vida - Teoria e prática, Celta, 1999
PEIXOTO, José Luís;Cal, Bertrand Editora, 2007
MÃE, Valter Hugo;A máquina de fazer espanhóis, Porto Editora, 2016
Hesse, Hermann;Elogio da Velhice, Difel, 2002

Métodos de Ensino

 Metodologia mista: exposição da matéria seguida de dinâmicas de participação ativa dos alunos de leitura e interpretação de textos selecionados pelo docente.



Modo de Avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Avaliação Final

A disciplina poderá ser realizada por :

1. Avaliação distribuída (nesta modalidade o aluno não poderá faltar a mais de 25% das aulas):


50 % - Realização de um trabalho escrito (em grupo) e apresentação na aula: construção de um pré-projeto de intervenção centrado no ponto 3 do programa (da vivência literária às narrativas de vida)

30% - Realização de um exercício prático individual de leitura interpretada de um texto proposto pela docente

20% - Participação nas aulas: adesão e empenho nos exercícios propostos ao longo das aulas;

2. Exame final.


Caso o/a aluno/a opte por fazer a avaliação em época de recurso, ou não obtenha a aprovação à UC, será submetido a uma prova de avaliação de conhecimentos que versará sobre todos os conteúdos lecionados. Quem optar por exame final não será submetido a controlo de faltas.

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Na primeira parte da aula, de teor mais teórico, após um breve enquadramento histórico e cultural do objecto em estudo, passa-se a um momento de análise e interpretação, construída pelo diálogo e argumentação dos alunos e mediada por intervenções do professor.
Na segunda parte da aula, de teor mais prático, após exercícios específicos onde contacta com técnicas basilares da leitura em voz alta, o estudante aplica os conhecimentos adquiridos sobre o texto à prática da leitura interpretada.
Dado que cada aula tem um ritmo e uma dinâmica próprias, as sessões não são estanques e podem desencadear outras lógicas e metodologias.