Código: | SS2210235 | Sigla: | IS | |
Áreas Científicas: | Teoria Social Aplicada |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LSS1 | 56 | Aviso nº 16918/2022 de 30 de Agosto | 3º | 2 ECTS |
Teórico-Práticas: | 30,00 |
Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
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A unidade curricular de Intervenção Sistémica visa promover o entendimento dos problemas sociais e familiares a partir de uma abordagem sistemática e contextualizada. Através de uma metodologia casuística (cada caso é um caso) e personalista (centrado na pessoa e no seu contexto), pretende-se estimular a consciencialização da importância de ¿ajudar¿ o utente na procura de soluções para o seu problema, considerando o seu contexto social e familiar. Esta UC procura introduzir a importância dos grupos e comunidades como recursos para ajudar as pessoas a encontrarem soluções para os problemas, proporcionando-lhes um sentido de vida e o desenvolvimento de habilidades sociais. A introdução do pensamento sistémico no Serviço Social oferece um modelo de intervenção em que o técnico tenta promover no utente a mudança de uma forma integradora e circular, abrangendo aspetos socioeconómicos, psicológicos, culturais, familiares e interpessoais, evitando uma abordagem assistencialista ou linear.
Fundamentos da intervenção sistémica: Teorias e conceitos chave
a) Teoria Geral dos sistemas
b)Teoria da Cibernética
C) Construcionismo Social e Construtivismo
Abordagens e modelos sistémicos na prática do Serviço Social
a) Terapia Familiar Sistémica
b) Terapia Narrativa
Ciclo vital da família.
Tipologias familiares: famílias nucleares, monoparentais, reconstituídas, etc.
Estrutura familiar: hierarquias, limites, alianças e coligações.
A entrevista familiar: como intervir no sistema, condução de sessões com famílias.
Intervenção sistémica com famílias multiproblemáticas
Com a introdução da visão sistémica pretende-se que os alunos deixem de encarar o problema, como algo individual, compreendendo uma relação de causalidade circular na compreensão dos problemas, tendo em conta todos os fatores envolventes da vida do cliente seja o indivíduo, o grupo ou a comunidade. Introduzindo os pressupostos do Modelo Sistémico, pretende-se promover nos alunos uma perspetiva de análise ¿totalizadora¿ das vivências do utente, que engloba aspetos materiais, culturais e de relacionamento, progredindo da visão individual ou de causa e efeito. Destaca-se com o conhecimento deste modelo a reintegração do pensamento de que quando um dos elementos do sistema sofre uma mudança, irá afetar todo o grupo, sendo que a mudança desses mesmos membros poderá facilitar uma transformação mais efetiva do sistema.
Alarcão, M.;(Des)Equilíbrios familiares, uma visão sistémica, Quarteto Editora, 2002 |
Cabral, D. W. A., & Sales, C. P. ;Contribuições e implicações da perspectiva dialógica: o self do(a) terapeuta na terapia familiar/de casal, Nova Perspectiva Sistêmica, 28(63), 21-41, 2019 |
Cesar, C. C. F., Costa, J. S. ;Terapia familiar sistêmica, Londrina: Editora, 2018. ISBN: 978-85-522-1185-3 |
Gouveia-Pereira & Pires de Miranda;Manual de Terapia Familiar: Teoria, avaliação e intervenção sistémica, Pactor, 2021 |
Pinho, J., Viseu, I., Carvalho, D., Sousa, S., Figueiredo, M. H., & Vilar, A. ;Aplicação do modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar aos cuidados continuados, Revista de Investigação & Inovação em Saúde, 5(2), 9-19, 2022 |
Sequeira, J., & Alarcão, M.;Porquê Não Mudam as Famílias? Narrativas de Terapias Familiares de Insucesso, Temas em Psicologia, Vol. 21, nº 1, 203 ¿219, 2013 |
Nesta Unidade Curricular serão utilizadas metodologias diversificadas que visam promover a capacidade de aprendizagem autónoma, contínua e orientada para a concretização dos objetivos referidos. As aulas incluirão uma componente expositiva e metodologias ativas, como a análise e o debate de artigos ou outras fontes científicas e discussão em pequenos grupos sobre a aplicação dos conceitos abordados. Espera-se a exposição de temas a partir de dificuldades encontradas no âmbito do estágio. Poderá recorrer-se à apresentação de trabalhos elaborados pelos alunos, como por exemplo genogramas e mapas sociais. Será foco de análise e recurso de aprendizagem prática a entrevista sistémica, potenciando a neutralidade do trabalhador social e a circularidade da análise do grupo, bem como a visão da intervenção no processo de ajuda baseada no conflito de uma relação não no conflito individual.
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Não aplicável.
A avaliação para todos os alunos consistirá na realização de um exame individual escrito (100% da nota final).
Não aplicável.
De acordo com as normas do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
De acordo com as normas do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
Com esta unidade curricular pretende-se que os futuros trabalhadores sociais aprendam a fazer uma análise circular do problema por todas as interdependências relacionadas entre si, desenvolvendo hipóteses para a solução do problema tendo em vista a mudança, que por sua vez, ocorre no todo e não numa das partes, esperando que se torne deste modo mais eficaz, por ser uma mudança global e não uma pequena mudança parcial.